domingo, 19 de maio de 2013

VIRADA CULTURAL - SP - PONTOS NEGATIVOS !

Tumulto e arrastão geram correria durante Virada em SP

Mesmo com um clima geral pacífico, houve ocorrências de tumulto, brigas e arrastões na noite da Virada Cultural

 
Ariel Martini / I Hate Flash / Divulgação
Balanços pendurados no Viaduto do Chá na XI Virada Cultural em São Paulo
Balanços gigantes pendurados no Viaduto do Chá na XI Virada Cultural, em São Paulo: em outros locais, ocorrências de tumultos foram registradas

São Paulo - Mesmo com o clima geral sendo pacífico durante a madrugada da Virada Cultural no centro de São Paulo, no sábado, 18, à noite, houve tumulto e arrastões. "Da minha casa eu já vi vários arrastões acontecerem. Liguei para o 190, mas ninguém atendeu. Não dá para sair segura hoje na rua", declarou uma moradora da Avenida São João, um dos locais onde a Virada foi realizada.
Perto dali, na Rua Dom José Gaspar e na Avenida São João, um tumulto foi causado por algumas dezenas de jovens que corriam pela região. "É todo ano isso. Tem de tomar cuidado", disse um comerciante da região. Um princípio de arrastão provocou medo e correria por volta das 23h50, na rua Quintino Bocaiuva com a Rua Direita, no centro da cidade. Alguns comerciantes fecharam as portas de seus estabelecimentos até a chegada da Polícia Militar.
Mesmo com uma viatura a 200 metros da pista de reggae na Rua Conselheiro Nebias, um jovem apanhava de outros quatro enquanto a multidão dançava. O clima era tenso na proximidade da praça Princesa Isabel. Duas garotas também brigaram em frente aos mesmos policiais, que assistiram a tudo sem descruzar os braços. A Praça da República, um ponto às escuras, sofreu com brigas entre gangues rivais que saiam ou chegavam dos palcos do Arouche e da República.




18/05/2013-20h22

Suplicy é furtado durante Virada e sobe no palco para pedir celular de volta


 

ANA KREPP - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) subiu por volta das 20h deste sábado no palco Júlio Prestes, no intervalo entre os shows de Daniela Mercury e Gal Costa durante a Virada Cultural, para dizer que havia sido furtado e que queria o celular, o cartão de crédito e a carteira de habilitação de volta.

SUPLICY  É  ASSALTADO.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1281163-suplicy-e-assaltado-durante-virada-e-sobe-no-palco-para-pedir-celular-de-volta.shtml


METRO - SUPERLOTAÇÃO  E  ASSALTOS.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1281265-metro-tem-superlotacao-e-assaltos-na-saida-de-palcos-da-virada.shtml


PM PRENDE  - ARRASTÕES - ASSALTOS - BRIGAS.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1281262-virada-tem-arrastoes-assaltos-e-brigas.shtml


HOMEM  É BALEADO E MORRE.

http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/19/virada-cultural-tem-madrugada-tensa-com-arrastoes-e-esfaqueamento.htm


FALTA DE ENERGIA ATRAPALHA VENDA DE COMIDA.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1281299-falta-de-energia-atrapalha-venda-de-comida-na-virada-cultural.shtml


VIOLÊNCIA  PROVOCA CRISE  ENTRE PM E PREFEITURA - SP.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1281305-violencia-durante-a-virada-provoca-crise-entre-pm-e-prefeitura-de-sao-paulo.shtml


http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/19/pm-cancela-coletiva-apos-pressao-da-prefeitura-mas-comandante-nega-crise.htm

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1281347-ninguem-viu-quem-estava-armado-diz-pai-de-jovem-morto-na-virada.shtml


19/05/2013-11h26

Fui uma vítima da Virada Cultural.


 
Escrevi ontem aqui que a Virada Cultural mostra a São Paulo dos meus sonhos: uma cidade ocupada por pedestres, onde as ruas sejam espaço de convivência e criatividade.
Para não perder a conexão com a realidade, fui uma das vítimas de um arrastão: voltei para casa sem meu celular.
Piorando a situação, levaram meu aparelho enquanto eu caminhava no Largo do Arouche (o palco brega) ao som de Luiz Caldas. A tristeza diante da perda do celular era agravada pela terrível sonoplastia.
Seria tolice imaginar que, por causa da Virada Cultural, a cidade se convertesse num ilha de paz de civilidade --e toda uma multidão aglomerada se comportasse sem nenhuma transgressão.
A regra da cidade em que vivemos é a marginalidade e a violência. Por isso, vivemos trancados, pretensamente protegidos por muros e cercas elétricas
Está aí exatamente o nosso maior desafio: ocupar as ruas, com todos o seus riscos, para que não sejam o território do medo. Trazer multidões para as ruas é um misto de ousadia e ato de simbólico de resistência contra a barbárie.
Não podemos ficar reféns do medo. Precisamos exigir não só cada vez mais segurança,.
Mas sobretudo mais educação e cultura - aqui está a verdadeira segurança nas ruas.
Perdi o celular. Mas como confio no poder da educação, não perdi a esperança.


Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.


Com Haddad na plateia e crianças no palco, Racionais MC's criticam violência na Virada

Mário Barra
Do UOL, em São Paulo
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Virada Cultural de São Paulo - maio de 2013167 fotos

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19.mai.2013 - Crianças dançam no palco de show dos Racionais, durante a Virada Cultural de São Paulo Mario Barra/UOL
Era difícil transitar pelas imediações da Praça Júlio Prestes quando o Racionais MCs tomou conta do palco no local, vinte minutos antes do horário previsto pela programação. Mano Brown, DJ KL Jay, Edi Rock e Ice Blue deram início ao show com a faixa "Da Ponte Pra Cá" às 14h40, para delírio do público presente.
Seis anos depois da confusão entre plateia e polícia, que abreviou a apresentação anterior da banda na Virada Cultural após menos de meia hora do início, os rappers mais cultuados do Brasil estavam tranquilos no palco e os fãs plenamente concentrados na série de "porradas no ouvido", como "Diário de um Detento".
Ice Blue e Mano Brown ergueram crianças que estavam no espaço destinado à imprensa e as colocaram para dançar no palco. O clima no local, apesar da tensão narrada nas letras, era de celebração.

Racionais MCs criticam furtos na Virada Cultural 2013

O público apreciou a apresentação, que durou uma hora, e cantou com devoção sucessos como "Vida Loka, PT. 1" e "Nego Drama".
Com vestes laranjas e uma bandeira, os músicos gingavam e interagiam com os fãs durante todas as músicas, que retratam, em boa parte, a realidade das ruas paulistanas da periferia.

No meio do show, os músicos simularam um tiroteio no palco, com som de metralhadoras. A "encenação", feita antes da música "Eu Sou 157", é realizada em todo show, com o proposito de chamar a atenção para a violência da cidade.
Comentando os episódios de violência durante o evento, Mano Brown afirmou que viu "dez caras roubando um Mizuno de 900 paus" durante a madrugada.

O prefeito Fernando Haddad esteve na plateia do show, como havia prometido. A "chuva" de mãos indo de cima para baixo foi semelhante à observada na apresentação de Criolo, no mesmo palco.
O prefeito, embora não cantasse as letras, fazia sinais constantes de aprovação com a cabeça. Rodeado por oito seguranças, Haddad, que asssitiu o show na área destinada à imprensa, não respondeu às perguntas dos repórteres que estavam no local.
Ao contrário de Lobão, que dedicou uma música de sua apresentação na Virada aos Racionais MC's, o grupo de rap não fez qualquer menção à recente polêmica com o cantor. Lobão afirmou, em entrevista publicada na Folha de S.Paulo, que os Racinais são o "braço armado do PT".

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