quinta-feira, 12 de junho de 2014

COPA 2014 - ABERTURA

Algumas palavras sobre a festa de abertura...

12/06/2014 20h53
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Abertura da Copa deixou a desejar (Foto: AG.News)
 
Vou direto ao ponto: achei o estádio bilionário feiíssimo, o balé de abertura de uma pobreza vergonhosa, o jogo bem fraco e cheio de lances duvidosos e essas manifestações atingindo jornalistas, uma selvageria. O fato de a Copa não ter tido um discurso de abertura foi bizarro, um ato covarde. Não falo apenas da presidente Dilma, mas do capo da Fifa, Joseph Blatter, o verdadeiro dono da festa. É como se fôssemos à festa de alguém e o anfitrião nos desse as costas.

O Brasil sabe fazer espetáculos grandiosos sem buracos. A quem interessar possa entre os gringos desses eventos internacionais, selecionei algumas inspirações - e olha que o corpo de baile vai para o palco praticamente sem ensaio. São elas: Parintins, Sambódromo do Rio, carnaval de Olinda e as festas juninas de Campina Grande. Todas elas são grandes disputas em que conta uma coisa chamada evolução. Um buraquinho no palco e a escola, a quadrilha e o boi são desclassificados.
Claudia Leitte, que bateu um boão, e J-Lo (Foto: AG.News)
 

Claudia Leitte foi, sim, um ponto alto nessa apresentação capenga. Estava bonita, esbanjou simpatia e levantou o público. Deixou J-Lo – cheia de problemas na vida amorosa – bem apagada, e ainda soube conduzi-la no palco, como anfitriã local de uma gringa que não entendia muito seu papel na festa. Sobre o playback, basta dar uma olhada nas outras festas de abertura para saber que ele é absolutamente normal, com algumas intervenções ao vivo dos cantores. Não é um show de música, mas um show pictórico.

Aliás, festas de abertura de Copas do Mundo nunca são lá essas coisas – as dos Jogos Olímpicos é que são. Lembro bem da Copa da França, com um belo desfile do Yves Saint Laurent, mas a plateia do estádio ficou meio sem saber o que estava vendo. Desfile de moda e futebol nunca lá foram muito ligados... pelo menos até surgir o David Beckham. Mesmo assim, a nossa ficou muito aquém do que poderia ser e do que nossas mentes criativas – e como existem no Brasil – são capazes de fazer.
A minha única emoção neste jogo foi a plateia cantando o hino até o final, depois da interrupção protocolar da música. E achei que o fato de um paraplégico chutar uma bola com seu exoesqueleto ganharia maior destaque no show – quem não estava por dentro do assunto (boa parte das bilhões de pessoas que assistiam à festa pela TV) ficou sem entender nada. Que esta ideia prospere, cresça, se alastre e esteja ao alcance de quem não puder pagar. A dívida deste país com os portadores de deficiência é abissal. Falo com conhecimento de causa, de quem já manteve uma escola/ ONG com 100 portadores de múltiplas deficiências. Este exoesqueleto é um gol que precisamos marcar.
Tomara que tenha sido apenas um começo com o pé esquerdo. Respeito opiniões divergentes, mas esta é a minha, o que não me impede de dizer: Viva o Brasil, porque eu amo e torço pelo meu país dentro e fora dos gramados. E estou feliz com a nossa vitória. Rumo ao hexa!

domingo, 8 de junho de 2014

PAI NORUEGUÊS E MÃE BRASILEIRA



Pai norueguês promete desistir de expatriar os dois filhos brasileiros

Batalha judicial se arrasta por oito anos. Polícia Federal foi à casa da mãe cumprir mandado de busca e apreensão, mas filhos se recusaram a deixar o país

POR 





A mãe Júlia Coutinho chora após o ex-marido anunciar que desistiu de expatriar os dois filhos
Foto: Gabriel de Paiva
A mãe Júlia Coutinho chora após o ex-marido anunciar que desistiu de expatriar os dois filhos - Gabriel de Paiva





RIO — Após uma batalha judicial que se arrasta por oito anos, a mãe brasileira e o ex-marido norueguês chegaram a um acordo extraoficial sobre a guarda dos dois filhos. Em mais um capítulo da disputa, policiais federais e um oficial de justiça foram à casa de Julia Cavalcanti, em Pilares, para cumprir um mandado de busca e apreensão e expatriar os filhos dela, M., de 14 anos, e B., de 12. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que fosse cumprido um pedido de liminar em favor do pai dos garotos, Tommy Bless. Embora a decisão autorizasse que Bless levasse os filhos para a Noruega, os irmãos se recusaram a sair com os policiais, que não poderiam levá-los à força. Com isso, o norueguês abriu mão do direitos de cumprir a ordem judicial e propôs um acordo para selar a paz: as crianças poderiam morar no Rio com a mãe, desde que fiquem com o pai no país nórdico durante as férias.
Neste domingo, Bless fará uma visita aos filhos, acompanhado dos advogados, para que possa acertar as tratativas com Julia. Ele disse que desistiu de levar as crianças para viverem com ele.
— Eu decidi que quero parar de brigar e fazer um acordo com a Julia. Essa situação é muito ruim para nós dois e para as crianças. Eu não quero levar os meus filhos à força, se eles não querem morar lá. Quero que possam morar aqui no Rio e possam ir para a Noruega passar férias. A Julia pode ir também e ficar na minha casa, sem problemas. Amo muito os meus filhos. Estou ouvindo o pedido deles. Eu vi os meus filhos cinco vezes nos últimos oito anos — disse Bless, diante da família da ex-mulher, de amigos dos garotos e da imprensa, que acompanhava o desfecho da história.
— Nós vencemos — disse a mãe, chorando muito.
O norueguês chegou ao apartamento de Julia por volta de 19h. Ele conversou com os filhos a sós e ouviu a recusa de ambos. O caçula contou que se sentiu aliviado:
— Hoje foi o dia mais feliz da minha vida. Finalmente o meu pai entendeu que não queremos ir. Estávamos com medo que ele nos levasse. A nossa vida é aqui.
O filho mais velho não quis dar declarações. Revoltado, o garoto virava o rosto quando o pai o chamava.
Júlia conta que conheceu Tommy em 1999. O casal foi viver na cidade de Porsgrunn e teve os dois filhos na Noruega. Em 2002, eles se separaram, e Júlia decidiu voltar para o Brasil. Para não ficar longe dos filhos, Tommy também abandonou seu país e veio viver no Rio. Júlia diz que o ajudou a encontrar emprego e que a guarda dos dois meninos era compartilhada informalmente.
Em dezembro de 2004, no entanto, o acordo desmoronou. Tommy avisou que passaria um fim de semana em Búzios com os meninos e acabou indo para a Noruega. Segundo Júlia, ele fugiu ilegalmente:
— No dia em que eles viajaram, liguei diversas vezes, mas o telefone estava desligado. No dia seguinte, ele me retornou para dizer que estava na Noruega.
Inconformada, Júlia viajou até a Noruega na tentativa de encontrar os meninos e trazê-los de volta ao Brasil. Ela conseguiu embarcar sem autorização do ex-marido, que a acusa de sequestro, mesmo crime que ela alega que o ex-marido cometeu.
— Quando eu cheguei lá, ele não me deixou ver os meninos direito, ficou me evitando — conta a brasileira.
O ex-casal passou a disputar na Justiça a guarda dos filhos.
O caso lembra o do menino Sean Goldman, também alvo de uma disputa na Justiça entre a família de sua mãe, Bruna Bianchi, que morreu em 2008, e o pai, o americano David Goldman. Sean vive atualmente com David nos Estados Unidos, e os parentes brasileiros lutam pelo direito de visitá-lo.


Read more: http://oglobo.globo.com/rio/pai-noruegues-promete-desistir-de-expatriar-os-dois-filhos-brasileiros-12763545#ixzz346LPTi9A

quarta-feira, 4 de junho de 2014

IMAGEM : MARIA CLARA GUEIROS

Justiça determina recolhimento de revista com foto de Maria Clara Gueiros

Do UOL, em São Paulo
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  • Felipe Assumpção e Léo Marinho / AgNews
    Maria Clara Gueiros consegue liminar contra a drogaria Pacheco, que teria usado uma foto sua indevidamente em uma revista promocional
    Maria Clara Gueiros consegue liminar contra a drogaria Pacheco, que teria usado uma foto sua indevidamente em uma revista promocional
O juiz da 1ª Vara Cível do Rio concedeu liminar favorável à Maria Clara Gueiros, para que sejam recolhidos 1,2 milhões de exemplares da revista promocional "Ponto de Encontro" das drogarias São Paulo e Pacheco, que fazem parte da mesma rede. A atriz alega que foi usada indevidamente uma foto sua, tirada em 2012, na capa da publicação.
A drogaria Pacheco terá cinco dias para retirar de circulação em âmbito nacional todos os exemplares da edição de abril/maio da revista a partir da data de intimação, sob pena de uma multa diária de R$ 5 mil caso da decisão não seja cumprida.
"Ela ficou perplexa porque é uma revista exclusivamente publicitária, que faz propaganda das drogarias e ainda vende espaço para publicidade", disse o advogado da atriz, Ricardo Brajterman. Ele conta que a sua cliente tentou um acordo com representantes das drogarias, mas, sem sucesso, decidiu recorrer à justiça. "Ela ficou chateada porque é uma pessoa muito serena. Antes de acionar  a justiça, ela tentou por diversas vezes um acordo. Não semana em que recebeu um e-mail dizendo que não havia acordo, ela precisou ir em uma das drogarias para ver a revista em uma bancada", afirmou Brajterman. 

Reprodução/Revista Ponto de Encontro
Maria Clara Gueiros consegue liminar contra circulação de revista promocional por uso indevido de sua imagem
Além da foto da atriz, o advogado ressalta que a publicação usou uma entrevista que Maria Clara "jamais concedeu". "É um negócio monstruoso, de usar sem autorização a imagem de uma atriz notória, que ganha a vida com o seu prestígio construído ao longo dos anos, para agregar valor aos seus produtos", relatou o advogado indignado. A empresa de comunicação Profashional Editora, responsável pela publicação da revista, também foi processada. 

Maria Clara Gueiros está em turnê com a peça "Enfim, Nós". Recentemente, ela fez uma participação no seriado "A Grande Família". Na TV, ela já fez novelas como "Insensato Coração"," Lado a Lado" e "Caras & Bocas". No cinema, o seu último trabalho foi no filme "Muita Calma Nessa Hora 2". 

domingo, 1 de junho de 2014

EDINHO E A CONDENAÇÃO.

Juca Kfouri
  • Paulo Vinícius Coelho
  • Perrone
  • Rodrigo Mattos
  • Neto
  • Milton Neves
  • Vitor Birner
  • Julio Gomes
  • Menon
  • Erich Beting
  • Avallone
  • José Trajano
  • Marco Bianchi
  • Mauro Cezar Pereira
  • Saque e Voleio

  • Edinho, filho de Pelé, é condenado a 33 anos de prisão por lavar dinheiro

    Do UOL, em São Paulo
     
    A decisão foi tomada na última sexta-feira pela juíza Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal da Praia Grande, no litoral de São Paulo. O ex-goleiro, que ainda faz parte da comissão técnica do Santos, poderá recorrer em liberdade.
    Além dele outras quatro pessoas foram condenadas pela mesma prática. Eles são investigados desde 2005. Edinho é acusado de ter relações com Ronaldo Duarte Barsotti,  Naldinho, apontado como um dos maiores traficantes da região da Praia Grande.
    Em 2005, inclusive, Edinho foi preso por causa desta suposta ligação. Na época, ele negou o envolvimento e disse que era apenas usuário. Um ano depois, no entanto, o Ministério Público denunciou o ex-goleiro por lavagem de dinheiro. Ele acabou preso por 47 dias.
    Ao contrário de seu pai, Edinho não teve muito sucesso como jogador de futebol. Ele passou praticamente sua carreira inteira no Santos.