sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

QUESTÃO DE ÓTICA


31 DE DEZEMBRO


O otimista fica acordado até a meia-noite para ver a entrada do ano novo.

O pessimista fica acordado para ter a certeza de que o ano velho se foi.

Bill Vaughn

sábado, 21 de dezembro de 2013

O SENADOR BOLIVIANO AUTO - EXILOU - SE

À espera de asilo, senador boliviano mora de favor num quarto de empregada
 

Josias de Souza
Julgando-se ameaçado pelo governo da Bolívia, o senador Roger Pinto Molina, líder da oposição ao presidente Evo Morales, buscou a proteção da bandeira brasileira. Pediu socorro à embaixada do Brasil em La Paz e endereçou uma carta a Dilma Rousseff. Onze dias depois, em 8 de junho de 2012, recebeu uma boa notícia: a presidente brasileira concedera-lhe o asilo político. Evangélico da igreja Batista, Roger Molina dirigiu palavras de agradecimento a Deus. Desde então, mastiga o pão que Satanás amassou.
Roger Molina amargou 452 dias numa sala da embaixada brasileira à espera de um salvo-conduto que o governo de Evo Morales se negou a emitir. Desovado clandestinamente no Brasil em agosto passado pelo diplomata Eduardo Saboia, que organizou uma fuga cinematográfica de 22 horas, o senador boliviano aguarda há quatro meses pela confirmação do asilo que o fizera dar graças a Deus há um ano e meio. Sem resposta, ele mora de favor em Brasília, num quarto de empregada do apartamento funcional do senador Sérgio Petecão (PSD-AC).
“Nem sei se é legal dar abrigo a ele. Tomei a iniciativa porque o cara não conhece ninguém”, afirma Petecão. “Além disso, o governo brasileiro não legalizou a situação dele, mas também não expulsou o Roger do país. Em algum lugar ele tinha que ficar!” Até quando? No momento, essa resposta depende do posicionamento do Comitê Nacional para os Refugiados, o Conare, órgão do Ministério da Justiça.
Há uma semana, o advogado brasileiro que zela gratuitamente pelos interesses de Roger Molina, Fernando Tibúrcio Peña, encontrou-se por acaso com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). Trombou com ele no Rio, na festa de casamento da filha de um amigo comum, o advogado e ex-deputado petista Sigmaringa Seixas. Rogou que desse atenção ao caso do seu cliente. O ministro limitou-se a dizer que o Conare julgará o pedido “em breve”.
Segundo Fernando Tibúrcio, a situação financeira de Roger Molina é precária. “Ele tinha umas 500 cabeças de gado na Bolívia. Já 'comeu' praticamente tudo”. Além do bolso, definha o ânimo do senador boliviano. “Ele está deprimido”, afirma Petecão, o anfitrião. “Eu fico em Brasília de terça a quinta. Mas peço ao meu filho, o Serginho, que estuda na cidade e também mora comigo, para observar o Roger.''
Desde que chegou ao Brasil, há quatro meses, Roger Molina engordou cerca de cinco quilos. A convite de Petecão passou a acompanhá-lo em caminhadas matinais ao redor da quadra onde está assentado o edifício de apartamentos funcionais do Senado. No mais, só deixa o apartamento de raro em raro. “Ele dorme mal no quarto de empregada, mas usufrui de todo o imóvel de dia”, Petecão esclarece. “Passa horas na internet, acompanhando o noticiário sobre a Bolívia num tablete.”
No sábado passado, contrariando os conselhos de Petecão, Roger Molina viajou para o Acre. Presenteado com uma passagem aérea, foi passar o Natal com a família. A mulher, Blanca Inez Pinto, três filhas e dois netos se autoexilaram na cidade acreana de Epitaciolândia. Fica a uma ponte de distância da província boliviana de Cobija, do outro lado da fronteira.
“Fui contra a ida dele para o Acre porque tenho informações que me chegam dos amigos”, diz Petecão, em timbre enigmático. “A vida do Roger corre risco.” Foi para atenuar os supostos riscos que o anfitrião de Roger Molina achou melhor trazer os familiares para a capital, Boa Vista. Alojou-os num sítio, para que Roger Molina pudesse usufruir-lhes a companhia sem o risco de ser capturado na fronteira e arrastado para o lado boliviano.
A demora na análise do pedido de asilo fez de Roger Pinto um personagem envergonhado. “Quando ele saiu para viajar, me disse que estava com vergonha de estar aqui no apartamento”, confidencia Petecão. “Eu disse: da minha parte, não tenha cerimônia, você vai ficar aqui quanto tempo precisar. Ele me disse que volta depois do Ano Novo”. Que, no seu caso, chega enganchado a uma velha interrogação: até quando o governo companheiro vai tremer diante de Evo Morales

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

CUIDADO COM LIGAÇÕES DE NUMEROS DESCONHECIDOS !!



Após receberem ligações anônimas, usuários de celular alertam para tentativa de fraude

Suspeita-se que as ligações automáticas sejam tentativas de roubar créditos e obter informações pessoais

Redação, Administradores.com,           
Shutterstock
Nos últimos dias, vários usuários de telefones celulares no Brasil inteiro têm reclamado de estranhas ligações que geralmente ocorrem à noite ou de madrugada. Nas redes sociais e em sites de denúncias, os próprios usuários estão alertando os outros para não atenderem.
Segundo os relatos, depois que a ligação é atendida, uma voz gravada e distorcida propõe um "pacto", mas o objetivo é mais do que apenas assustar: pode ser uma fraude para roubar créditos do celular. Outras pessoas afirmam que a gravação solicita dados pessoais.
A origem da ligação é um telefone com DDD do estado do Mato Grosso (065) e com o código da operadora CGB Voip Informática e Telecomunicação (65). O site da empresa tem apenas o aviso de que está em construção e um telefone para contato.
Em resposta ao Administradores.com, representantes da empresa afirmaram que a CGB Voip foi vendida há cerca de 3 anos para a Telecom 65 (que atualmente é parte da Telecom Rio Group). Tentamos contato com a empresa, mas até o momento não obtivemos resposta.
Por enquanto, é recomendado que os usuários de telefones celulares não atendam ligações que tenham como origem o número (065) 65 2065.XXXX nem retornem as ligações. Informações de usuários dão conta de que, quando a chamada é efetuada, os créditos são automaticamente desviados. Em nenhuma hipótese a pessoa deve ceder dados pessoais, como data de nascimento, número de documentos ou senhas.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

STJ E A UNIVERSAL.

STJ manda igreja a devolver R$ 74 mil a ex-fiel
 

Josias de Souza
O STJ determinou à Igreja Universal do Reino de Deus que devolva a uma mulher de Brasília doação de R$ 74 mil. A cifra é de 2004 e terá de ser corrigida monetariamente. O caso escalou a Corte superior graças a um recurso da igreja, que tentava derrubar sentença proferida pelo Tribunal de Justiça do DF. Como que decidido a provar à ex-fiel que existe, Deus ficou do seu lado.
Quando fez a doação, a beneficiária do veredicto era contadora. Em 2003, recebera uma quantia alta por um trabalho que realizara. Um pastor da Universal passou a pressioná-la pelo dízimo. Pedia “um sacrifício em favor de Deus.” Conforme demonstrado no processo, o pastor fez marcação cerrada.
Além de disparar telefonemas, o representante da Universal realizava visitas à casa da fiel endinheirada. Ela acabou cedendo. Doou os R$ 74 mil em duas parcelas. Na sequência, o pastor-zagueiro sumiu da igreja. E a vida da doadora virou um inferno. Desempregada, ela comeu o pão que o Tinhoso amassou. Em 2010, foi à Justiça para reaver o dízimo.
No recurso ao STJ, a Universal alegou que as doações constituem parte de sua liturgia. Sustentou que a Bíblia prevê as oferendas a Deus. Argumentou, de resto, que o Judiciário não deveria se meter na encrenca, sob pena de ferir a liberdade de crença e criar obstáculos ao exercício do culto religioso. Não colou.
Prevaleceu o artigo 548 do Código Civil. Nesse trecho, a lei reza que é nula a doação quando o doador não reserva para si renda suficiente à própria subsistência. A igreja ainda tentou argumentar que a ex-fiel não doara tudo o que tinha. Restaram-lhe casa, carro e parte do dinheiro que amealhara.
Divina providência: o STJ informou que não pode rever as provas nesse estágio do processo. Para que a sentença fosse reformada, seria necessário que houvesse uma falha gritante. Algo que os magistrados não encontraram.
A decisão do STJ anota: “Dos autos se extrai um declínio completo da condição da autora, a partir das doações que realizou em favor da ré, com destaque para a última, que a conduziu à derrocada, haja vista que da condição de profissional produtiva, possuidora de renda e bens, passou ao estado de desempregada, endividada e destituída da propriedade de bem imóvel.”
Amém.

sábado, 14 de dezembro de 2013

PAPUDA

14/12/2013 - 03h30

Cadeirantes presos na Papuda reclamam da precária infraestrutura da prisão e da falta de remédios


 

AGUIRRE TALENTO
FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA
Ouvir o texto
Paraplégicos e um tetraplégico presos no Complexo Penitenciário da Papuda, que abriga há quase um mês políticos condenados no mensalão, relatam ter ficado em uma cela com até 12 pessoas, conviver com ratos, não ter acesso a medicamentos e até já ter dormido no chão.
Cada penitenciária da Papuda tem uma cela adaptada para cadeirantes. No PDF-1 (Penitenciária do Distrito Federal 1), a cela já chegou a ter 12 detentos, segundo eles.
Atualmente lá há oito pessoas, sendo quatro cadeirantes (um tetraplégico e três paraplégicos) e outros quatro presos que lhes servem de cuidadores, trabalhando para diminuir suas penas. Na cela, eles se apertam em quatro beliches e têm como único luxo um chuveiro quente.
A Folha entrou nessa ala na quarta-feira e presenciou os relatos dos cadeirantes, feitos à deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica.

Deficientes presos

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11.abr.2013/Folhapress
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Interior de cela da Papuda que abriga presos cadeirantes
As condições do local estão sendo levadas em conta pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para análise do pedido de prisão domiciliar do ex-presidente do PT José Genoino, que sofre de problemas cardíacos.
Quando chegaram à Papuda, no dia 15 de novembro, os condenados no mensalão tiveram de início privilégios como visitas fora do dia -até serem vetadas pela Justiça.
O tetraplégico que teve o pedido de prisão domiciliar negado, conforme revelado pela Folha (sua defesa pediu para que seu nome não fosse publicado), diz que teve que dormir 15 dias no chão ao ser transferido para o PDF-1, há cerca de um mês, porque havia outros 11 detentos lá.
Ele estava preso desde abril no Centro de Detenção Provisória e há cerca de um mês foi para o PDF-1, após ter sido condenado em definitivo pelo crime de tráfico de drogas.
Os cadeirantes relatam não ter acesso aos remédios que tomam para melhorar as condições de vida, que servem, por exemplo, para diminuir espasmos musculares e para reter líquido.
Já os médicos são em quantidade insuficiente, dizem. O tetraplégico possui úlceras pelo corpo que, segundo ele, não estão recebendo o tratamento adequado.
Após ouvir os relatos, Gabrilli disse que pretende fazer um levantamento de todos os cadeirantes no sistema prisional brasileiro.
"No caso do tetraplégico, se as feridas não forem tratadas, ele vai morrer. Isso pode evoluir para uma infecção generalizada. Precisa de cirurgia de enxerto de pele e de alguns cuidados que não está tendo lá", disse a deputada.
Os próprios agentes da Polícia Civil que acompanharam a visita admitiram que as condições para os cadeirantes na Papuda não são adequadas.
Além desses problemas, eles são alvo de ameaças dos detentos mais perigosos, que compram suas cadeiras de rodas para transformar o metal em facas caseiras.
Procurado, o coordenador-geral da Sesipe (Subsecretaria do Sistema Penitenciário), João Feitosa, afirmou desconhecer superlotação em celas de cadeirantes e que os detentos cuidam da limpeza das próprias celas.
Sobre os medicamentos, disse que o presídio tem acesso a todos oferecidos pela rede pública de saúde. "A gente vai fazendo as melhorias [para os cadeirantes] de acordo com as necessidades", diz.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA

NELSON MANDELA ...


 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

  • Nelson Mandela

  • Nelson Rolihlahla Mandela foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana. Wikipédia 


  • Nascimento: 18 de julho de 1918, Mvezo, África do Sul

  • Falecimento: 5 de dezembro de 2013

  • Prêmios: Nobel da Paz, Bharat Ratna, Pessoa do Ano, Prémio Sakharov, Medalha Presidencial da Liberdade, Medalha de Ouro do Congresso, Arthur Ashe Courage Award, Queen Elizabeth II Diamond Jubilee Medal edit, Prêmio Gandhi da Paz, Prêmio Jawaharlal Nehru para Compreensão Internacional, Medalha do jubileu de ouro da Rainha Isabel II, Prêmio Lenin da Paz, Prêmio Internacional Al-Gaddafi de Direitos Humanos, Prêmio pela paz Félix Houphouët-Boigny, Prêmio J. William Fulbright para o Entendimento InternacionalMais

  • Cônjuge: Graça Machel (de 1998 a 2013),