quarta-feira, 28 de abril de 2010

JUSTIÇA !


28/04/2010 - 20h16
Doze PMs têm prisão temporária decretada por morte de motoboy em SP
Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Comandante geral da PM faz defesa incondicional dos Direitos Humanos

Comandante da PM de SP manda carta com pedido de desculpa para mãe de motoboy
Doze policiais militares tiveram a prisão temporária decretada na tarde desta quarta-feira (28) pelo Tribunal de Justiça Militar acusados de participar do caso envolvendo tortura e agressão que culminou na morte do motoboy Eduardo Luiz Pinheiro dos Santos, no último dia 10, na zona norte da capital.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, desde sexta-feira (23), nove dos 12 policiais estavam na sede da Corregedoria da PM, sob prisão administrativa que venceria hoje. Eles são acusados de homicídio, junção de PMs para prática de violência no quartel e prevaricação – pois alguns dos policiais não participaram da agressão, mas também não a impediram.

O major Marcelo Nagy, porta-voz da Corregedoria da PM, afirmou que a prisão temporária, solicitada pela própria Corregedoria, “serve para continuar com as investigações e não prejudicar a Polícia Militar e a família da vítima”. Os policiais serão transferidos ainda hoje para o presídio militar Romão Gomes, na zona norte da cidade.

Histórico
O motoboy foi encontrado morto com traumatismo craniano e hemorragia à 0h10 do último dia 10, três horas após ser abordado por PMs e levado para a 1ª Companhia do 9º Batalhão, na Casa verde, zona norte de São Paulo. Recentemente, foi revelado que o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, escreveu uma carta de três páginas à pedagoga Elza Pinheiro dos Santos, de 62 anos, pedindo desculpas pela morte de seu filho Eduardo, de 30.

Segundo uma fonte da PM, o coronel escreveu a carta de próprio punho, datada de 23 de abril. No primeiro parágrafo, ele se dirige a Elza não como comandante-geral, mas como Álvaro Camilo e pede desculpas "pelo que, a princípio, pessoas insanas e desumanas fizeram à sua família". O comandante-geral, então, deixa claro que se coloca como pai e lamenta o episódio.

O coronel classifica a morte de Eduardo "como ato inconcebível desses homens que envergaram a farda da Polícia Militar, mas se esqueceram do juramento feito de defender a sociedade com o sacrifício da própria vida".

O comandante-geral da Polícia Militar encerra a carta com uma curta mensagem de pesar à mãe de Eduardo: "Que Deus lhe conforte e ilumine nesse momento de dor e de sofrimento." O advogado Marcelo Hazan, defensor de dois dos nove PMs investigados, afirmou na sexta-feira que seus clientes são inocentes. "Eles não torturaram nem espancaram ninguém."

*Com informações da Agência Estado

QUEM SE DEU MAL ?


28/04/2010 - 05h58
Para fugir do FBI, americano forja a própria morte no Brasil
UOL
da Reportagem Local

O consulado americano no Brasil e polícia do Rio de Janeiro descobriram, por meio de uma certidão de óbito falsa, que o golpista Osama Mohammed El-Atari tentou forjar a própria morte no Brasil, segundo reportagem do Jornal da Globo.

O americano, filho de jordanianos, começou a aplicar os golpes em 2007. Ele enganava os bancos com documentos falsos para pedir empréstimos. Usando documentos falsos, Atari conseguiu empréstimos em quatro bancos no valor de mais de R$ 100 milhões.

Com o dinheiro, Atari comprou carros de luxo -- um Rolls-Royce de R$ 900 mil e um Bentley R$ 400 mil-- e uma mansão de R$ 7 milhões.

Quando passou a ser cobrado pelas credores, Atari decidiu forjar a própria morte no Brasil, para sair da lista de procurados do FBI.

No Brasil, segundo a reportagem, ele conseguiu a certidão falsa com o médico Paulo Alves Viana e outros dois agentes funerários que autorizaram o falso enterro. Eles foram presos. Atari continua foragido.

Os agentes trabalhavam na funerária Rio Pax, envolvida na falsa morte do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.

Nem

Nem, 33, que é acusado pela polícia de comandar o tráfico na Rocinha, maior favela do Rio, tentou forjar a sua morte em fevereiro, segundo investigação policial.

O enterro seria no cemitério do Catumbi, mas o plano foi descoberto. Com seis mandados de prisão, ele é réu em vários processos.

Estão sendo investigados o gerente de uma funerária, que enviou o pedido de enterro ao cemitério, e um médico, que assinou o atestado de óbito sem ver o corpo.

O médico foi preso acusado de falsidade ideológica e associação ao tráfico. Segundo a polícia, ele recebeu R$ 150. No falso atestado, o traficante teria morrido na rua Major Rubens Vaz, 170, onde funciona a 15ª DP, que investiga os crimes na Rocinha.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

VIDEO - UOL E FÔLHA


14/04/2010 - 10h14
Veja vídeo em que bispo da Universal orienta a fazer acordo com "bandidos"
da Reportagem Local

O vídeo abaixo mostra trechos da gravação de uma videoconferência realizada em novembro de 2008. Nela, a direção da Igreja Universal orienta pastores de todo o Brasil a se aproximarem de "bandidos" e presos para evitar assaltos à instituição.

Em vídeo, Bispo da Universal ensina a arrecadar durante a crise
Em resposta à Folha, bispo diz que vídeos são coerentes com a sua crença

A reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira (14) (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL), envolve o bispo Romualdo Panceiro como o condutor da reunião. Ele é apontado por Edir Macedo, número um na hierarquia da instituição, como seu sucessor.
Reportagem FOLHA e UOL

VEJA VIDEO :

http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u720619.shtml

quinta-feira, 8 de abril de 2010

EIS ... GUILHERME DE PÁDUA !


Guilherme de Pádua no Ratinho: muito barulho por nada!

Gloria Perez ficou tão indignada e reclamou tanto da anunciada entrevista de Ratinho com Guilherme de Pádua que o resultado só poderia ser esse: ibope nas alturas e interesse jornalístico no chão. O assassino da atriz Daniela Perez não falou nada do crime, sob a alegação de que foi ameaçado de processo.

O argumento de Pádua não convenceu. Pastor em uma igreja batista, o ex-ator não poderia ignorar que qualquer pessoa na sua situação corre o risco de provocar reações – judiciais, inclusive – em caso de manifestações públicas sobre um crime pelo qual foi condenado e cumpriu pena.

A entrevista valeu por breves momentos que não tiveram relação com o assunto principal. Primeiro, a reação do apresentador aos protestos da novelista da Globo. Ratinho exibiu uma antiga entrevista de Gloria Maria com Guilherme de Pádua e depois fez uma ironia: “Se o Silvio Santos ligar aqui e falar ‘não coloca esta entrevista’, eu não coloco. Mas gente de fora, não!”

Ao final da conversa vazia, Ratinho protestou contra a performance do seu entrevistado: “Você é ator”. Ao que Pádua respondeu: “Você também é. Você é um personagem”. Irritado, Ratinho encerrou o programa, para perplexidade de seu convidado, afirmando: “Eu, se fosse a Gloria (Perez) não perdoaria você”
VEJA :

http://mauriciostycer.blog.uol.com.br/arch2010-04-04_2010-04-10.html