por Redação VEJA SÃO PAULO
 
O analisa financeiro Marcelo Gonçalves da Silva, de 41 anos, que teve partes do corpo queimadas por assaltantes na noite de sexta (7), foi diagnosticado com queimaduras de segundo e terceiro graus, segundo informa o boletim médico do Hospital São Luiz, no Morumbi, onde a vítima segue internada.
De acordo com o hospital, o paciente “encontra-se clinicamente estável, na UTI, sem previsão de alta”. As queimaduras atingiram as mãos, braços, pescoço e rosto de Marcelo.
Na sexta (7), por volta das 21h30, o analista financeiro foi abordado por bandidos próximo à uma agência bancária na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. Os assaltantes o fizeram voltar para o automóvel. Um deles assumiu a direção, enquanto o outro sentou-se com ele no banco de trás. Durante o percurso, foi jogado líquido inflável na roupa da vítima.
Os bandidos exigiram dinheiro. Quando o analista informou ter apenas 100 reais, um dos suspeitos ateou fogo nele com um isqueiro. Em pânico, a vítima abriu a porta e se jogou do veículo em movimento, próximo à ponte do Morumbi. Ele correu para o outro lado da via e pediu ajuda a um taxista quie passava pelo local. À polícia, ele informou ainda que os suspeitos não possuíam armas de fogo. O caso foi registrado pelo 89º DP (Morumbi).