quinta-feira, 15 de novembro de 2012

30 CRIMES QUE ABALARAM O BRASIL

1 ) ATRIZ É ASSASSINADA POR COLEGA DE NOVELA
Em 1992, a atriz Daniella Perez – filha da novelista Glória Perez -, então com 22 anos e famosa pelo papel da personagem Yasmin na novela De Corpo e Alma, da TV Globo, foi assassinada com 18 golpes de tesoura, no Rio de Janeiro. Os autores do crime foram o ator Guilherme de Pádua, que na mesma novela vivia Bira, personagem apaixonado por Yasmin, e Paula Thomaz, mulher de Guilherme à época, que estava grávida de quatro meses.
Guilherme alegou que Daniela o assediava e que matou a colega acidentalmente, ao apertar o braço em torno de seu pescoço para apartar uma briga da atriz com sua mulher, que levou ao encontro para provar que era perseguido. Segundo ele, foi de Paula Thomaz a ideia de desferir tesouradas em Daniella para que o assassinato se parecesse com "um crime praticado por um fã alucinado". Ela sempre negou envolvimento no caso. Ele cumpriu um terço dos 19 anos de prisão a que foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem dar à vítima condições de defesa. A ex-mulher foi condenada a 18 anos e, mais tarde, teve a pena reduzida para 15 anos, mas ficou apenas sete na cadeia.


 
A atriz Daniella Perez foi morta com 18 golpes de tesoura em 1992.


2 ) EX-DEPUTADO TORTURA VÍTIMA COM MOTOSSERRA
Em 1996, Agílson Santos, o Baiano, foi torturado, morto e seus restos mortais jogados em uma avenida de Rio Branco (AC). A vítima teve braços, pernas e genitália amputados com uma motosserra, além de ter os olhos perfurados. Baiano teria sido executado por suposto envolvimento no assassinato de Itamar Pascoal, irmão do então coronel Hildebrando Pascoal. O militar e também ex-deputado federal foi apontado como líder de um grupo de extermínio que agia no Acre.
Condenado por duas mortes de testemunhas do caso, por tráfico de drogas e por trocar votos por cocaína, o ex-deputado foi preso em 1999. Em 2009, Hildebrando foi condenado a mais 18 anos de prisão pelo que ficou conhecido como "crime da motosserra".







 
O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal foi condenado a mais de 18 anos de prisão pelo “crime da motosserra”.

 


3 ) PEDIDO DE RESGATE
Em agosto de 1997, Ives Ota, então com 8 anos, foi sequestrado por três homens na cidade de São Paulo. O menino foi sedado e assassinado com dois tiros no rosto antes de qualquer contato dos sequestradores com a família. Ele foi morto porque reconheceu um de seus raptores, um policial militar que fazia segurança particular nas lojas de seu pai, o comerciante Massataka Ota. Mesmo após a execução do menino, os sequestradores continuaram negociando o resgate com a família.
A extorsão terminou com a prisão do motoboy Adelino Donizete Esteves, depois que a polícia rastreou uma ligação para os pais de Ives. Ele denunciou como comparsas os então PMs Tarso Dantas e Sérgio Eduardo Pereira. Os três foram condenados a penas entre 43 e 45 anos de prisão.


 
Massataka Ota, pai de Ives Otta, fundou um instituto com o nome do filho.
foto: Ivan Pacheco/Terra


4 ) MANÍACO ESTUPRA E MATA NO PARQUE DO ESTADO


Entre 1997 e 1998, o motoboy Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como Maníaco do Parque, estuprou e matou pelo menos oito mulheres no Parque do Estado, na divisão de São Paulo e Diadema. Ele seduzia as vítimas com falsas promessas de emprego em uma agência de modelos.
O motoboy foi condenado pelas mortes e ainda pelo estupro de outras nove mulheres, que sobreviveram aos ataques. Somadas, as penas chegam a 270 anos de prisão. A defesa do motoboy alegou que ele sofre de desequilíbrio mental e tentou que ele fosse levado a um manicômio judiciário, mas o pedido não foi aceito.



 
 
O motoboy Francisco de Assis Pereira estuprou e matou pelo menos oito mulheres.
 


5 )  CALOURO MORRE AFOGADO EM TROTE NA USP
Em fevereiro de 1999, o calouro de Medicina da Universidade de São Paulo Edison Tsung Chi Hsueh, então com 22 anos, morreu afogado em uma piscina da instituição durante uma festa de confraternização com trote. Cerca de 200 estudantes participaram do evento. Em cartas, os estudantes relataram que havia muitos alunos alcoolizados e que veteranos atiraram vários deles na piscina. Um dos calouros disse que os colegas pisavam nas mãos dos jovens para que eles não conseguissem sair da piscina.
Em 2001, os médicos Frederico Carlos Jana Neto, o Ceará, e Guilherme Novita Garcia, apontados como os veteranos que lideraram o trote violento, foram indiciados por homicídio qualificado, junto com os estudantes de Medicina Luís Eduardo Passareli Tirico e Ari de Azevedo Marques Neto. Em 2006, o caso foi arquivado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que não havia elementos para justificar as acusações.




 
O calouro Edison Tsung Chi Hsueh morreu afogado em uma piscina da USP.
 


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