sábado, 3 de novembro de 2012

ROBERTO CURTI LAUDISIO






Policial envolvido em morte de brasileiro na Austrália é condenado

Em Sydney (Austrália)


  • Efe
    Estudante brasileiro Roberto Curti morreu após ter recebido 14 disparos de armas de choque, o "taser", em março de 2012
    Estudante brasileiro Roberto Curti morreu após ter recebido 14 disparos de armas de choque, o "taser", em março de 2012
Um tribunal australiano considerou culpado nesta terça-feira um dos policiais envolvidos na morte do estudante brasileiro Roberto Curti, que foi atingido por disparos de taser durante uma perseguição em Sydney em março de 2012, mas o agente não cumprirá pena na prisão.

A juíza Claire McFarlane de um tribunal local condenou o policial Damian John Ralph, mas optou por deixá-lo em liberdade condicional após pagamento de fiança. Com isso, o agente não poderá cometer nenhum crime durante os próximos dois anos, informou a agência local "AAP".

Outros três policiais envolvidos no incidente, Eric Lim, Scott Edmondson e Daniel Barling, foram absolvidos, segundo a "AAP".

Roberto morreu após ser perseguido por mais de dez policiais, que o atingiram com choques elétricos por 14 vezes. Os policiais foram atrás do jovem depois que ele roubou dois pacotes de biscoitos em uma loja no centro de Sydney.

Antes do incidente, o estudante brasileiro, de 21 anos, tinha sofrido um surto psicótico e estava correndo pelo centro da cidade após tomar LSD.

Em dezembro de 2013, a Comissão de Integridade da polícia da Austrália anunciou sua decisão de indiciar Lim e Ralph por agressão, e Edmondson e Barling por agressão, com agravante de lesão corporal.



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Relembre crimes contra brasileiros no exterior6 fotos

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14.mar.2013 - Em março de 2012, o estudante brasileiro Roberto Curti morreu após ter recebido 14 disparos de armas de choque, o "taser", depois de a polícia ter recebido a denúncia de que um jovem havia roubado dois pacotes de biscoito em uma loja de conveniências no centro de Sydney, na Austrália. Em dezembro, os policiais envolvidos no caso foram acusados pela morte Leia mais Efe





A promotoria do estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, recomendou que os agentes fossem indiciados por considerar que as provas contra eles eram suficientes, após avaliar um relatório da própria comissão policial.

A perícia médica sobre a morte de Roberto determinou em novembro de 2012 que os agentes agiram de forma brutal, imprudente e perigosa ao deter o jovem utilizando taser e aerossóis paralisantes de pimenta.

As pistolas elétricas - taser - provocam descargas de 400 volts e são utilizadas pelas forças de segurança em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos para dominar suspeitos em situações que não justificam o uso de armas de fogo.

No entanto, organizações como a Anistia Internacional denunciam que a arma já causou dezenas de mortes e podem ser utilizadas para torturar os detidos.



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Amigos de jovem morto em Sydney protestam em frente ao consulado da Austrália21 fotos

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Amigos do estudante brasileiro Roberto Laudisio, o "Betão", morto em Sydney no último domingo (25), protestam em frente ao consulado da Austrália em São Paulo neste sábado (31). Eles depositaram pacotes de biscoitos em frente ao prédio Leia maisRoberto Setton/UOL













MundoAcusados por morte de brasileiro em Sydney se declaram inocentesRoberto Curti morreu em 2012 após receber disparos de armas de choque. Quatro policiais respondem por agressão contra o jovem.


Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, morto em

Da EFE


Os quatro policiais australianos acusados de agressão contra o estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti em Sydney, na Austrália , se declararam inocentes das acusações nesta terça-feira (28).
O jovem morreu após receber disparos de uma arma de choques elétricos ('taser') durante uma perseguição em março de 2012.
"Meus clientes se declaram não culpados das acusações", disse o advogado Bill Madden em um tribunal de Sydney onde são julgados os agentes Chin Aun (Eric) Lim, Damien Ralph, Scott Edmondson e Daniel Barling.
A próxima audiência está programada para 25 de março, mas o comparecimento dos policiais não é obrigatório, informou o site do jornal "Sydney Morning Herald".
Em dezembro do ano passado, a Comissão de Integridade da Polícia da Austrália anunciou sua decisão de acusar Lim e Ralph por agressão, e Edmondson e Barling por agressão com o agravante de lesão corporal.
A decisão foi tomada depois que a promotoria do estado de Nova Gales do Sul recomendou que os agentes fossem indiciados por considerar que existem provas suficientes para sua acusação, após a avaliação de um relatório da própria comissão policial.
Roberto morreu depois de ser perseguido por mais de uma dezena de policiais que dispararam 14 vezes contra ele com um 'taser', pouco depois de terem recebido uma denúncia de um roubo de dois pacotes de biscoito em uma loja de conveniência no centro de Sydney .
Antes do incidente, o estudante brasileiro, de 21 anos, teve um surto psicótico e estava correndo pelo centro da cidade após ter consumido a droga LSD.
Um relatório do médico legista sobre a morte de Roberto determinou em novembro de 2012 que os agentes agiram de forma brutal, imprudente e perigosa ao efetuar a prisão do jovem utilizando armas elétricas e spray de pimenta.
Outro relatório do escritório da Defensoria Pública de Nova Gales do Sul divulgado em fevereiro criticou a investigação sobre a morte do brasileiro por esta não ter identificado, nem abordado adequadamente, a suposta negligência policial.
As pistolas elétricas, que causam descargas de 400 volts, são utilizadas pelas forças de segurança em países como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos em situações que não justifiquem o uso de armas de fogo.
No entanto, organizações como a Anistia Internacional denunciam que os tasers já causaram dezenas de mortes e, além disso, podem ser utilizados como instrumento de tortura.



quarta-feira, 21 de março de 2012


ROBERTO LAUDISIO CURTI DIES AFTER BEING SHOT BY TASER.

14/11/2012 - 01h34
Investigação conclui que 'ação selvagem' matou Roberto Curti

De Sydney (Austrália)




A funcionária australiana Mary Jerram, encarregada de investigar a ação policial que levou à morte de Roberto Curti em Sydney, concluiu nesta quarta-feira (14) que os agentes agiram de forma "selvagem" ao interpelar o jovem brasileiro.
A funcionária de Nova Gales do Sul que investiga a morte de Roberto Curti, 21, recomendou que os cinco policiais envolvidos sejam alvo de uma ação disciplinar e que haja uma imediata revisão dos critérios de uso de armas (de choque) Taser pela polícia local.
Os policiais interpelaram Roberto Curti na rua, após o jovem consumir LSD com dois amigos, acreditando que o brasileiro havia assaltado uma loja de conveniência minutos antes.
Roberto recebeu ao menos 14 choques com armas Taser, foi jogado ao chão e teve spray de pimenta pulverizado contra o rosto, em uma ação "negligente, descuidada, perigosa e de força excessiva", destacou Jerram. "Houve abuso da força policial em vários momentos".
O uso da arma Teaser foi "selvagem e fora de controle" contra o jovem brasileiro, com os policiais agindo "sem a menor ideia do que havia ocorrido" antes de interpelar Roberto Curti.
Os policiais afirmaram que Roberto Curti parecia um "super-humano", reagindo com extrema força, mas as câmeras revelam que ele foi rapidamente algemado após ser jogado ao chão.

Mary Jerram concluiu que mesmo após estar com os braços e as pernas imobilizados, Roberto Curti foi atingido por disparos de Taser e jatos de spray de pimenta no rosto. Minutos depois, desfaleceu e não pode mais ser revivido.








Foto 6 de 21 - Amigos do estudante brasileiro Roberto Laudisio, o "Betão", morto em Sydney no último domingo (25), protestam em frente ao consulado da Austrália em São Paulo neste sábado (31). O protesto continuou na avenida Paulista Mais Roberto Setton/UOL
 










Policial admite que não prestou socorro a brasileiro morto na Austrália

Fabiana Maranhão
Do UOL, em São Paulo
Um dos policiais que estão sendo julgados pela morte do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, 21, afirmou nesta quinta-feira (11) que não seguiu os procedimentos básicos de primeiros socorros quando o jovem perdeu a consciência. A informação é do jornal "The Sydney Morning Herald".
No quarto dia da investigação judicial, em Sidney, na Austrália, o policial Scott Edmondson contou no Tribunal de Glebe que verificou o pulso do estudante várias vezes depois que o jovem parou de reagir. Mas admitiu que não o colocou em posição de recuperação porque estava mais preocupado em evitar que o brasileiro tentasse fugir outra vez. Médicos recomendam posicionar a pessoa inconsciente de lado para evitar a asfixia.
"Nunca estive envolvido em uma briga tão grande quanto aquela", afirmou o policial. "Eu sabia que se ele tentasse reagir outra vez alguém iria se machucar e nós poderíamos perdê-lo", disse. Imagens divulgadas pela Justiça da camêra de uma das armas dos policiais mostram Roberto Laudisio deitado com as costas no chão enquanto os policiais tentam contê-lo.
Ainda de acordo com o "The Sydney Morning Herald", Scott Edmondson contou que tentou reanimar o jovem durante alguns minutos, mas sem sucesso. Edmondson foi um dos quatro policiais que atingiram o rapaz com choques elétricos.
Roberto Laudisio morreu no dia 18 de março deste ano após roubar um pacote de biscoito de uma loja de conveniência e ser perseguido pela polícia. De acordo com a investigação, o jovem havia consumido uma pequena quantidade de LSD no dia anterior e estava muito agitado.
Ainda segundo o inquérito, 11 policiais tentaram contê-lo. O estudante teria sido atingido 14 vezes por armas de choque elétrico. A investigação revelou também que os policias usaram dois tubos e meio de spray de pimenta contra o rapaz. O julgamento do caso começou na última segunda-feira (8) e deve durar duas semanas.
O advogado da família Jeremy Gormly contou ao jornal "The Australian" no primeiro dia do inquérito que Roberto era um jogador talentoso que estava estudando inglês e morando com a irmã em Sydney. "Ele era um rapaz impressionante e promissor", disse.



ATUALIZADO EM 23 de maio de 2012.

O jovem sem camisa seria Roberto Laudisio Curti, morto em março na Austrália
Foto: Reprodução

Últimos momentos de brasileiro morto na Austrália são exibidos com exclusividade pela Rede TV

Seg, 14 de Maio de 2012 23:49

A TV australiana SBS divulgou, na última sexta-feira, 11, imagens inéditas do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, momentos antes de ser morto pela polícia do país, em março deste ano.

A Rede TV exibiu com exclusividade no mesmo dia em seu telejornal, ‘Rede TV News’, o vídeo do circuito interno de câmeras da loja de conveniência por onde o jovem passou antes de ser atingido por uma arma de eletrochoque taser. A polícia alegou que Roberto teria furtado um pacote de bolachas.

O vídeo mostra um jovem entrando no estabelecimento, vestindo calça jeans e sem camisa. Em seguida, ele caminha até uma área que seria exclusiva para funcionários da loja de conveniência, onde conversa com um funcionário por alguns minutos.

O jovem sem camisa corre ao sair do espaço reservado para os empregados e deixa a loja. O vídeo mostra, cerca de 40 segundos depois, o rapaz retornando e tentando abrir a porta do caixa. Sem sucesso, ele pula e cai sobre o balcão, alcançando a área exclusiva. Ao sair novamente da loja pela porta da frente, o rapaz pega dois pacotes, um do chão e outro da prateleira. O funcionário parece fazer uma chamada, e poucos minutos depois a polícia chega ao local.



ATUALIZADO EM 25 ABRIL 2012 -

REVISTA VEJA - LAURO JARDIM.

segunda-feira, 9 de abril de 2012
8:29 \ Congresso

Arma proibida


Contra o uso
O deputado catarinense Onofre Agostini apresentou ontem projeto para proibir o uso de armas de eletrochoque (conhecidas como Taser) no país. É a primeira iniciativa na Câmara, desde que o estudante brasileiro Roberto Curti foi morto por policiais na Austrália, no dia 18 de março. O texto aguarda aval do presidente Marco Maia para seguir às comissões da Casa.
Por Lauro Jardim





BLOG DO PABLITO.

Roberto Laudísio

Lest We Forget





Segunda-feira à noite, dia seguinte ao enterro, fui recebido pelo João Eduardo Laudísio e pela Patricia Laudísio, tios do Roberto, e pais do Eduardo, o primo de praticamente mesma idade.
Foi neste apartamento com vista para o Cemitério do Araçá
que o Roberto Laudísio passou boa parte de sua vida, principalmente após a morte dos pais.
Conforme escrevi anteriormente, não conheci o Beto pessoalmente. Porém, nas últimas semanas vi tantas imagens e ouvi falar tanto dele que acabei criando uma imagem na minha cabeça.
E o impacto que tive ao conhecer o Eduardo, o primo-irmão-amigo, foi gigantesco, tamanha semelhança. Afinal, além do sangue comum, também cresceram juntos.
Falar com o Eduardo foi ter a conversa com o Beto que eu nunca tive, e com os tios a certeza de que a Austrália deve respostas, uma vez que a perda, o sofrimento e a indignação causadas ficarão para sempre.
Eles têm o direito de saber o que aconteceu, como e porque, assim como as irmãs, a avó que o teve sob custódia até completar 18 anos e todos os demais familiares e amigos que no último domingo voaram de três continentes para se despedirem do Beto.
As circunstâncias da morte ainda estão nebulosas, há muitos pontos abertos que certamente as imagens das câmeras das duas lojas de conveniência, das ruas King e Pitt e do (s) Taser (s) disparado (s) responderiam, mas somente as investigações vão explicar.
Enquanto isso, num apartamento com vista para o Araçá, os Laudísios convivem diariamente com o inexplicável.
onde agora está enterrado

UOL - Atualizada 15/04/2012 - 13h34


Corpo de brasileiro morto na Austrália é enterrado em São Paulo - Do UOL, em São Paulo



O corpo do estudante Roberto Laudisio, 21, morto pela polícia de Sydney, na Austrália, que chegou ao Brasil no último sábado (14), foi enterrado no cemitério do Araçá, em São Paulo, neste domingo (15).

LINK :



PORTAL TERRA. - 15 de abril de 2012 • atualizado às 15h41

Brasileiro morto pela polícia da Austrália é enterrado em SP



Foto: Mauricio Camargo/Futura Press

O corpo do brasileiro Roberto Laudísio, 21 anos, morto pela polícia australiana em março, foi sepultado neste domingo, às 12h, em São Paulo. A cerimônia ocorreu no Cemitério Araçá, em Perdizes, zona oeste da capital paulista.

O corpo do estudante chegou ao Aeroporto de Guarulhos na noite de sexta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da companhia aérea LAN, o corpo chegou às 23h30 em um voo proveniente de Santiago, no Chile, onde havia feito escala após deixar a Austrália. Segundo uma funerária de Sydney, o processo de traslado ao Brasil pode custar até US$ 100 mil, porque o corpo precisa ser embalsamado e enviado em um caixão especial, forrado de zinco. Em princípio, os custos seriam pagos pelos familiares, mas há informações de que um seguro cobriria as despesas. Era desejo da família que o jovem fosse enterrado em São Paulo.

Terra : Colaborou com esta notícia o internauta mg Ambrósio, de São Paulo (SP), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra.

LINK DA NOTÍCIA :



ATUALIZADO EM 11 - 04 - 2012
POLICE IN RE-ENACTMENT OF ROBERTO LAUDISIO CURTI TASER DEATH
Publicado em 11/04/2012 por nswpolicefarce

More than 20 police officers and detectives were part of the walkthrough on Pitt Street where Roberto Laudisio Curti, 21, was killed by a taser fired by police on March 18.


ATUALIZADO GLOBO - 03 - 04 - 2012 - 21.58


GLOBO - PROFISSÃO REPORTER.

Conheça os bastidores do caso do jovem brasileiro morto em Sydney


O Profissão Repórter mostra como era a rotina do estudante na Austrália e o sofrimento da família e amigos no Brasil. O primeiro programa da temporada 2012 do Profissão Repórter mostra os bastidores do caso do brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, que estava em Sydney quando morreu após ser atingido por disparos de arma de choque da polícia, no último dia 18. O estudante morava na cidade, com a irmã e o cunhado, desde junho de 2011



VEJA NO YOU TUBE:



AUTORIZADO TRASLADO DE CORPO DE BRASILEIRO MORTO NA AUSTRÁLIA.


Autoridades australianas autorizaram nesta terça-feira a família a realizar o traslado para o Brasil do corpo do estudante Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, morto por policiais em Sydney, no último dia 18 de março, após levar vários choques de pistola Taser. De acordo com a tia e madrinha de Roberto, Patrícia Laudisio, o corpo deve sair da Austrália na sexta-feira.









Taser death ... Brazilian Roberto Laudisio Curti. Source: The Daily Telegraph

"São necessários, ainda, alguns procedimentos burocráticos, tanto lá na Austrália quanto aqui no Brasil. Além de ser embalsamado, o corpo deve ser transportado em um caixão de zinco. Chegando aqui ainda tem mais uma papelada para cuidar ", disse Patrícia.

De acordo com a madrinha de Roberto, o velório e o enterro não devem acontecer antes da segunda-feira. Os custos do traslado estariam estimados em cerca de US$ 100 mil, mas os valores devem ser cobertos por uma seguradora.

Ainda não há informações sobre o prazo para a conclusão do inquérito policial que apura a morte do estudante brasileiro. Além do departamento de homicídios da polícia local, o caso também é apurado por um ombudsman designado pelo governo do estado de Nova Gales do Sul, onde fica Sydney, e um escritório de advocacia australiano contratado pelas irmãs de Roberto, que estão na Austrália.

Roberto foi morto na madrugada do último dia 18. Segundo a polícia, antes ele teria roubado um pacote de biscoitos de uma loja de conveniência localizada no centro de Sydney. O estudante estava na Austrália desde o ano passado para visitar a irmã e o cunhado e fazer um curso de inglês numa escola de Bondi Junction, um bairro no sul da cidade. Ele planejava ficar em Sydney pelo menos até junho.

Da Agência O Globo


.Sydney/NSW

Brazilian Robert Laudisio Curti brushed off Tasers and just kept running by: Mark Morri From: The Daily Telegraph April 06, 2012 12:00AM

THE Brazilian student who died in a confrontation with police "brushed off" three officers even after he was hit with a Taser, a policeman claimed yesterday.

Robert Laudisio Curti, 21, died after being chased and tasered at least three times by different officers in the Sydney CBD on March 18.

An officer involved in the case said: "The Taser seemed to have no effect, he shrugged it off, brushed off the guys and took off again."

Critics of Tasers and friends of the victim have seized on footage taken just before Mr Curti died, saying six officers could have easily overpowered him and there was no need to taser him.

But the officer said: "That 10 seconds looks bad but there is a lot more leading up to that point as well as after."

Another officer involved in the incident confirmed Mr Curti seemed unaffected when tasered the first time.

Mr Curti's body has been released by police and will be flown back to Brazil where he will be buried.

An autopsy was carried out and police have asked for toxicology results to be rushed before a cause of death can be determined.

A NSW Police critical incident team is investigating Mr Curti's death.

The Ombudsman is also holding an investigation.

All the officers at the scene are co-operating with investigators. Most of those officers have now returned to work.

Mr Curti, who was in Australia on a student visa, had been partying in Kings Cross the night before he died and was allegedly under the influence of LSD.

About 5.30am he entered a convenience store on King St, jumped the counter and stole a packet of biscuits.

About 20 minutes later CCTV footage shows Curti being chased by six police officers before being tasered in the back. A short time later he collapsed and died in Pitt St.

Witnesses said he was ranting and talking about the end of the world.

Mr Curti's sister rang police on the Sunday morning after hearing a young man had died in the CBD.

Shortly before his death she had received a phone call from her younger brother claiming he was in danger.

Mr Curti came from one of San Paulo's richest and most influential families.

They have now hired a Sydney legal team to keep in contact with police and liaise with the family.

A small group of protesters in Sydney on Tuesday handed a letter of support for the family to the Brazilian consulate in Clarence St.

In Brazil, family and friends staged a small protest outside the Australian Consulate in Sao Paulo, demanding justice for their friend. Protesters placed hundreds of packets of biscuits outside the consulate.



AMIGOS FAZEM PROTESTO DEFRONTE AO CONSULADO DA AUSTRALIA - SP.


ATUALIZADO EM 31/03/2012 - 15h14


Parentes e amigos de estudante morto pela polícia da Austrália protestam em São Paulo

Daniel Mello - Da Agência Brasil, em São Paulo - 31-03-2012.


Parentes e amigos do estudante Roberto Laudisio Curti, morto pela polícia da Austrália no dia 18, organizaram um protesto, hoje (31), em frente ao consulado daquele país, em São Paulo. Suspeito de furtar um pacote de biscoitos, o jovem de 21 anos foi morto, após ser alvejado por disparos de armas elétricas, conhecidas como tasers.

- Amigos do estudante brasileiro Roberto Laudisio, o "Betão", morto em Sydney no último domingo (25), protestam em frente ao consulado da Austrália em São Paulo neste sábado (31). O protesto continuou na avenida Paulista Roberto Setton/UOL

Os manifestantes depositaram pacotes de biscoitos e levantaram faixas e cartazes em frente ao edifício onde fica a representação diplomática da Austrália. Depois, o grupo saiu em passeata pela Avenida Paulista, região central da cidade. “O objetivo dessa manifestação é tentar agilizar a vinda do corpo para cá e para ver se a polícia faz algum tipo de retratação” disse, emocionada, Patrícia Luadisio, tia de Roberto.

Amigo de infância da vítima, Victor Alvarenga está indignado e reclama da falta de informações sobre o caso. “A gente está cobrando uma resposta para a família, acima de tudo”. Um primo de Roberto, Eduardo Laudisio, reclamou da “brutalidade” da abordagem policial. “Eu acho que eles deviam ter autocontrole com o uso dessa arma [taser]. Prender ele talvez fosse justo, mas matar é injustificável”.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou no dia 20 uma nota cobrando explicações das autoridades australianas sobre as circunstâncias da morte do estudante brasileiro. Curti estava morando temporariamente na casa de uma irmã, em Sidney, casada com um australiano, para estudar inglês. A outra irmã do rapaz, que vive no Brasil, viajou à Austrália para acompanhar as investigações do caso.

O cônsul-geral do Brasil na Austrália, Américo Fontenelle, acompanha pessoalmente as investigações e a assistência prestada à família de Curti, segundo o Itamaraty.

NOTÍCIAS UOL.


ULTIMO SEGUNDO IG.




REPATRIAÇÃO DE BRASILEIRO MORTO NA AUSTRÁLIA CUSTARÁ
US$ 100 MIL.



Last updated: March 22, 2012

Roberto Laudisio Curti CCTV footage shows fatal Taser Man dies after being shot by T... Brazilian Roberto Laudisio Curti with an unidentified woman.


Picture: Supplied Source: The Daily Telegraph



Man dies after being shot by Taser

A man has died in Sydney's CBD after police shot him with a Taser stun gun.


Brazilian Roberto Laudisio Curti. Died after being tasered by NSW Police on Pitt Street Sydney. Source: The Daily Telegraph

THE uncle of Brazilian student Roberto Laudisio Curti, who died after being Tasered by police in Sydney, says the notion that his nephew was a thief or may have had a pre-existing health condition was inconceivable.

Joao Eduardo Laudisio, a financier from a well-known and powerful family in Brazil, hit at NSW police as the family hired a team of Australian investigators to find out how the 21-year-old student died.

"He has money for everything he wants," said Mr Laudisio, who helped raise Roberto after Roberto's parents died from cancer.

He said he had personally taken Roberto for a thorough health check before Roberto left for Australia last year. Doctors at the hospital, one of the best in South America, had declared him "very healthy".

Roberto had no pre-existing condition that could have been aggravated by Taser jolts or capsicum spray.

At least three police officers fired their stun guns at the unarmed 21-year-old student early on Sunday morning. He stopped breathing soon after he was stunned and hit with capsicum spray.

CCTV footage from Sunday showed up to six officers chasing Roberto. Police said he matched the description of a man they claimed stole a packet of biscuits from a convenience store.

TASER DEATH SYDNEY




Officers at the Sydney CBD street where Brazilian Roberto Laudisio died at the hands of police who shot him with a Taser stun gun on Sunday morning. Picture: AAP

Source: AAP

PROTEST PLANNED

Friends of Roberto, who came to Sydney to learn English and experience Australian life, have planned a protest outside the Australian consulate in Sao Paulo on March 30. They said they plan to dump biscuits at the consulate gates.

DFAT has asked for a briefing and Brazilian consulate officials in Sydney confirmed his family was "extremely wealthy and well connected" and would not let the matter rest.

"They own corporations, financial companies and are involved in the stockmarket," the official said.

"I know they are most disturbed at what has happened and are talking to lawyers. The young man was living with his sister and her husband in Sydney. She is extremely upset at what has happened."

Joao Eduardo Laudisio said reports that Roberto had stolen biscuits were wrong.

"I don’t understand why newspapers put that he is a robber," he said. Roberto was an educated young man who was not desperate in any way.

He also dismissed reports that family members were on the way to Australia, saying that Roberto’s Sydney-based sister, Ana Luisa Laudisio, was handling matters for the family.

TASER DEATH SYDNEY


Forensic police examine the scene. Picture: AAP

Source: AAP

'HOW DID THIS HAPPEN?'

Ms Laudisio works with an international financial and legal consultancy firm DC Strategy in Sydney. Her Australian-born husband holds a prominent position in the banking industry. Neither would comment on the case yesterday.

However, a statement released from the family said: "We are still coming to terms with the sudden and unexpected loss of our beloved Roberto following his tragic death on Sunday morning . . . He was a young man who was much loved by family and his many friends, both in Australia and Brazil, and had a promising future ahead of him. We will all miss him immensely."

Andre Costa, the Brazilian consul in Sydney, told the ABC yesterday: "(Roberto) went out just for fun like any other young male on Saturday night and that happened to him, so the family cannot understand it at all.

"They want to know exactly what happened to this young man, that he was so healthy and a good student, studying at a very good university in Brazil."

A Sydney based friend said: "Roberto's best friend at home is Enrico De La Lastra, the son of the Formula One driver. Enrico was upset when he told her of his death. Everyone is looking for an explanation".

Roberto's death comes almost seven years after another high-profile shooting of a Brazilian overseas.

Jean Charles de Menezes was shot in the head seven times at a London tube station by the police the day after terrorist struck the city.

KILLED OVER BISCUITS

Police had mistaken him for one of the terrorists involved in the bombings but the shooting became controversial because police statements made in the immediate aftermath tried to characterise Mr De Menezes's behaviour on the day as erratic and suspicious.

Roberto studied English at a language school in Bondi Junction and was known to sometimes stay with friends in the beach suburb. He is believed to have come to Australia in the past few months after losing both his parents to cancer but his visa had expired.

His friends have started a website calling for protest action at the Australian consulate in Sao Paulo: "In solidarity with our friend Roberto Laudisio, killed by police in Australia, for an apparent robbery of a packet of biscuits.

We are asking all our friends, and whoever else, to join in a minute of silence at the door of the Australian consulate ... We suggest we all take a pack of biscuits and leave them on the door of the consulate."

Goran Nuhich, speaking for the Australian Embassy in Brasilia, said he was aware of plans for a protest.

"We'll take necessary measures to protect the consulate," he said, adding that he expected the protest would more be in the manner of a vigil than a show of violence



INTERNATIONAL PRESS :

Sydney/NSW



Powerful family demands answers after Taser death of Brazilian Roberto Laudisio Curti
by: Mark Morri From: The Daily Telegraph March 21, 2012 12:00AM



SAIBA MAIS :



Um taser de IEM, modelo "M-26 TASER", muito utilizado pelo exército dos Estados Unidos.


BBC - BRASIL.

Após morte de brasileiro, Austrália pode suspender uso de arma de eletrochoque


Ricardo Calil - De Melbourne para a BBC Brasil

Atualizado em 21 de março, 2012 - 09:31 (Brasília) 12:31 GMT

Versão para impressão .

Arma que dispara eletrochoque de até 400 volts

foi utilizada pela polícia ao abordar o brasileiro

A polícia do Estado australiano de Nova Gales do Sul pode suspender o uso da arma de

eletrochoque taser após a morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, no

último domingo.



Arma que dispara eletrochoque de até 400 volts


foi utilizada pela polícia ao abordar o brasileiro



YOU TUBE :

MOMENTO EM QUE BRASILEIRO É MORTO NA AUSTRÁLIA.


ROBERTO LAUDISIO : MORTE DE ESTUDANTE -
BRASILEIROS REVOLTADOS NA AUSTRALIA.


MATÉRIA UOL - SÔBRE TASER.


16/04/201206h00
Risco de Taser matar pessoa sob efeito de álcool e drogas é maior,
apontam especialistas
Janaina Garcia - Do UOL, em São Paulo

Em expansão pelo Brasil, as armas de choque elétrico --a mais comum, a do tipo Taser --podem provocar a morte não apenas de cardíacos, mas de qualquer pessoa que seja atingida mais de uma vez. O alerta é de médicos consultados pelo UOL, segundo os quais as chances de letalidade são ainda maiores se os choques forem disparados contra pessoas sob efeito de drogas ou de álcool.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/04/16/taser-pode-matar-qualquer-pessoa-mas-sob-efeito-de-alcool-e-drogas-riscos-sao-ainda-maiores-apontam-especialistas.htm


 









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