quarta-feira, 2 de abril de 2014

ALERTA AO GOVERNADOR ALCKMIN !


quinta-feira, 3 de abril de 2014


GOVERNADOR ALCKMIN



EÍS UMA RESPOSTA , DE UM ORGÃO FEDERAL , QUE VEM

REAFIRMAR , QUE NOSSA SOLICITAÇÃO FOI ACERTADA !!





Agência nacional defende medidas restritivas para o sistema Cantareira



O diretor-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Vicente Andreu Guillo, defendeu nesta quinta-feira medidas restritivas para o sistema Cantareira, pois, segundo ele, não há solução técnica de engenharia possível no curto prazo para resolver o problema de abastecimento da região metropolitana de São Paulo e da bacia do rio Piracicaba, que abastece a região de Campinas.
"Os dirigentes [da região] têm que tomar medidas preventivas, pois são necessárias no curto prazo", disse Guillo, em audiência pública na Câmara dos Deputados.
O nível do manancial chegou hoje à menor marca de sua história, com 13,3% da capacidade total. "Temos que atuar com cenários restritivos, e a população é mais compreensiva do que os políticos imaginam. E, quando se toma uma medida restritiva, é no benefício da população. Temos que usar o volume morto [do sistema] com parcimônia e torcer para que chova", completou.
O Cantareira é o maior reservatório de água de São Paulo e abastece quase 9 milhões de pessoas na região metropolitana. A situação atual é a pior desde que o sistema foi criado, na década de 1970.
Jorge Araujo/Folhapress
Sistema Cantareira sofre com falta de chuva; consumo de água na Grande São Paulo cresce mais que a produção
Cantareira sofre com falta de chuva; consumo de água na Grande SP cresce mais que a produção
Guillo defende uma solução negociada entre os governos de São Paulo e do Rio sobre a proposta paulista de captar água na bacia do rio Paraíba do Sul. A intenção do governo paulista é interligar um dos rios da bacia ao sistema Cantareira que, por falta de chuva, registra os piores níveis dos últimos 40 anos.
"A ANA está fazendo um esforço para colocar à mesa São Paulo e Rio para fazer essa discussão e buscar uma solução integrada. A discussão os dois Estados, no começo, me pareceu que tinha mais a ver com voto do que a ver com água. Estamos vivendo um problema que está inserido dentro de um quadro político-eleitoral", disse Guillo.
Para o coordenador do Programa Mananciais, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado), Ricardo Araújo, a captação de parte [das águas] do rio Paraíba do Sul é importante para a recuperação dos reservatórios do Sistema Cantareira.
"Acreditamos que, do ponto de vista técnico, essa solução é plenamente justificável e não prejudica ninguém. Estamos numa fase em que precisamos avançar mais nas conversas [entre Rio e São Paulo]. Não acredito que haja regiões que sejam proprietárias de água. São Paulo tem necessidade enorme dessa água, sob risco de situações muito mais graves", alertou Araújo.
Segundo ele, a vazão que atualmente é captada no sistema Cantareira é, em tese, de racionamento. "Estamos captando pouco menos de 25 mil litros de água por segundo. Há um déficit de 6.000 litros por segundo, que estamos compensando por meio de bônus à população, quando ela economiza água, e da transferência de outros sistemas de abastecimento de água de São Paulo para a área de atendimento do Cantareira, particularmente do sistema Guarapiranga e do Alto Tietê", ressaltou.
Araújo ressaltou, porém, que tais medidas ainda não são suficientes para recuperar o Sistema Cantareira, que continua decaindo. "Do ponto de vista de curto prazo, para 2014, não há solução. Temos que tentar manter o abastecimento dentro das restrições. Um aporte novo de água que supere a falta de chuva anterior é impossível", afirmou.
De acordo com o deputado Guilherme Campos (PSD-SP), o racionamento de água para a região afetada já deveria ter começado em janeiro. "Não vejo outra alternativa para a região no curto prazo que não seja o racionamento. Hoje, o volume de água reservado no Sistema Cantareira está em torno de 13%. Há um ano, estava na ordem de 60%", disse. 








ALERTA AO GOVERNADOR ALCKMIN  !!!


A  ÁGUA JÁ  ACABOU !!!   


ACORDA  E  DEIXE DE PENSAR EM NOVAS ELEIÇÕES !!


O ASSUNTO É MUITO SÉRIO !!!


SABESP ... É NECESSÁRIO SIM  FAZER O RACIONAMENTO !!


SABER JURIDICO









Um estudo do Gtag (Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão) do Sistema Cantareira divulgado na última terça-feira (1) antecipou que, em razões das baixas precipitações registradas neste ano, o sistema deve entrar em colapso --o que significa ficar sem reserva de água--, no segundo semestre de 2014.

Reservatórios de água na Grande SP

Arte/UOL
Confira entre quais reservatórios se divide o abastecimento de água na Grande São Paulo
Raio-x dos sistemas


No melhor dos cenários, a água acaba em setembro e, no pior, em julho. No intermediário, o fim das reservas ocorre em agosto.
Na última previsão, feita em fevereiro e que contava com precipitações maiores em março, a previsão era, no melhor dos cenários, que a água não acabasse e os reservatórios chegassem a dezembro com 21%. No pior, a água acabaria no fim de agosto e, no intermediário, os reservatórios chegariam a dezembro com 5%.
O grupo se baseou na média histórica de precipitações. Como melhor cenário, foi levado em conta a média de chuvas do pior ano da série (1958) de abril a outubro. O cenário intermediário considerou as médias mínimas de chuvas para cada mês, de abril a outubro, registradas entre 1930 e 2013 e, no pior cenário, foram consideradas chuvas de 70% das médias mínimas para cada mês, registradas entre 1930 e 2013.
De acordo com o documento, o balanço mensal entre as vazões afluentes e as retiradas está deficitário em 10 metros por segundo, o que corresponde a 26,8 milhões de m³/mês. Esse montante recomenda mais de três vezes a água retirada para o abastecimento de toda a região de Campinas.
Hoje, o índice que mede o volume de água armazenado na s represas recuou 0,1 ponto porcentual, atingindo a marca mínima histórica de 13,3%, segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
As águas do manancial são responsáveis pelo abastecimento de 14 milhões de pessoas, sendo 9 milhões na Grande São Paulo e 5 milhões na região de Campinas.
O relatório do Gtag é assinado por representantes do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), pela ANA (Agência Nacional de Águas), pelos comitês das Bacias PCJ, que envolve os rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e Alto Tietê, além da Sabesp, que abastece a capital paulista.
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Falta de chuvas afeta abastecimento de água em São Paulo30 fotos

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O nível da água é muito baixo na represa de Joanópolis (SP), nesta segunda- feira (10). Após apresentar uma pequena recuperação durante o final de semana, o volume de água dos reservatórios do Sistema Cantareira voltou a registrar queda Leia mais Luis Moura/Estadão Conteúdo

Sem a força do coração do sistema

O estudo indicou ainda que a represa e o reservatório de Jaguará/Jacareí, considerados o coração do Cantareira e que concentram 82% da água do sistema, hoje em 7% da capacidade, pode chegar a 5%, limite do volume morto, em menos de 20 dias. "A necessidade de utilização do volume abaixo do mínimo operacional poderá ocorrer antes, no reservatório de Jaguari-Jacareí", diz a nota.
Após o colapso do Cantareira, o abastecimento terá que ser feito através da utilização do volume morto, águas que ficam abaixo do nível de captação atual e que terão que ser bombeadas através de um sistema que custará R$ 80 milhões. A Sabesp espera que as obras sejam finalizadas até o fim de junho.
De acordo com previsões meteorológicas, há poucas chuvas previstas para os próximos dois meses, o que pode agravar ainda mais a situação do Cantareira. Nos próximos 15 dias, por exemplo, a previsão é de chuvas de 30 milímetros, quantidade que não é suficiente para elevar o nível dos reservatórios.
Na previsão do Cepagri, abril será seco na região. "Este será um ano mais seco. Não teremos grande volumes de chuva nos próximos meses", comentou Hiton Silveira, diretor da instituição.
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Calor pelo Brasil200 fotos

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30.mar.2014 - É grande o movimento na praia de Copacabana no Rio de Janeiro (RJ) neste domingo. O calor de 27ºC levou centenas de banhistas à praia Lucas Rezende/Futura Press/Estadão Conteúdo

Volume morto é a única opção

Apesar do cenário, o governado de São Paulo, Geraldo Akckmin (PSDB), declarou reiteradas vezes que o Estado não ira adotar o racionamento. Para isso, o governador já afirmou que a alternativa é a captação do chamado volume morto.
A expectativa é que as obras sejam concluídas até o fim do semestre e que a água a ser retirada seja suficiente para manter o abastecimento da Grande São Paulo por pelo menos quatro meses, justamente os de mais seca.
Em outra frente, as autoridades também anunciaram a ampliação dos descontos para quem consumir menos água. A medida, anunciada na semana passada, prevê desconto de 30% para quem reduzir o consumo de água em ao menos 20%. A ação deve causar perda de receita de R$ 800 milhões para a Sabesp.
A medida, no entanto, possui críticos severos, como o Ministério Público de São Paulo, que entende que o racionamento é a melhor opção. O promotor Rodrigo Garcia afirma, inclusive, que a retirada provocará danos severos ao ecossistema e que não resolverá problema.
"O Sistema Cantareira certamente não irá se recuperar. O volume de chuvas não será capaz de repor esse volume morto. Não se pode ter a ilusão que a Região Metropolitana de São Paulo está imune ao racionamento", disse.
O Consórcio PCJ, que reúne cidades, empresas e entidades da região cortada pelos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari, é outra instituição a defender o racionamento. Entre as metas propostas pela entidade está a redução gradual do consumo em 50% para a Região Metropolitana de São Paulo de forma a possibilitar a recuperação do manancial.
"É necessário fazer o racionamento, que deveria começar imediatamente. Só assim poderemos manter a capitação do Cantareira até o período de chuvas de agosto e setembro", avalia Francisco Carlos Castro Lahóz, secretário executivo do Consórcio PCJ.
Outra alternativa que pode impedir a utilização do volume morto e a transposição da água da bacia do rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, anunciada recentemente por Alckmin e que teria custo de R$ 500 milhões.
O sistema, que demandaria a construção de tuneis de 15 quilômetros, será alvo de análise pelo Ministério Público Estadual e foi criticado por instituições do setor.

Sistema Cantareira se espalha por SP e MG

O Sistema Cantareira é um conjunto de seis represas (Jaguari/Jacareí, Cachoeira, Atiabainha, Águas Claras e Paiva Castro) e sua área total tem aproximadamente 227.950 hectares, abrangendo 12 municípios, sendo quatro deles no estado de Minas Gerais (Camanducaia, Extrema, Itapeva e Sapucaí-Mirim) e oito em São Paulo (Bragança Paulista, Caieiras, Franco da Rocha, Joanópolis, Nazaré Paulista, Mairiporã, Piracaia e Vargem).
Às cidades das bacias PCJ são destinados 3 metros cúbicos por segundo de vazão primária e 2 metros cúbicos por segundo de vazão secundária, totalizando 5 metros cúbicos por segundo.
O primeiro valor, por conta da seca, é o que está sendo utilizado. Já para a Grande São Paulo são enviadas 24,8m metros cúbicos por segundo de vazão primária e 6,2 metros cúbicos por segundo de vazão secundária. O primeiro valor é o que atualmente tem sido retirado.

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