Juca Kfouri: do jeito que está, torcedor deve ver jogo pela TV
Para Juca Kfouri, existe conivência por parte da CBF. "Enquanto nada for feito, só resta ao torcedor comum ficar em casa e assistir aos jogos pela TV", afirmou.
Julio Gomes falou sobre o papel das torcidas organizadas. "O dinheiro das organizadas deve ser cortado", disse o blogueiro.
Já Rodrigo Mattos comentou sobre a repercussão que o fato pode ter com relação aos torcedores que virão ao Brasil para as Olimpíadas de 2014.
http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?&tagIds=22724&time=all&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&video=juca-kfouri-do-jeito-que-esta-torcedor-deve-ver-jogo-pela-tv-04028D1C3768E0B94326
Quatro feridos em briga na Arena Joinville
08/12/2013 23:27
Uma briga entre torcidas nas arquibancadas da Arena Joinville, em Santa Catarina, interrompeu por pouco mais de uma hora a partida entre Atlético-PR e Vasco da Gama, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Quatro pessoas feridas foram levadas para um hospital da região. Uma delas, em estado grave. Ninguém corre risco de morte, segundo os médicos. Ao fim do jogo, a vitória paranaense por 5 x 1 rendeu ao Furacão uma vaga na Libertadores e decretou o rebaixamento dos cruzmaltinos na noite de domingo.
Um torcedor do Atlético-PR e três do Vasco foram internados no Hospital Municipal São José, a dois quilômetros do estádio. William Batista, de 19 anos, sofreu traumatismo craniano, possivelmente causado por golpe com uma barra de ferro. Apesar de se manter consciente, ele apresenta estado grave, diferentemente dos outros três, com quadros menos severos.
Também espancado, Estevão Viana sofreu múltiplas contusões e passou a noite internado. Diogo da Costa, que teve apenas um corte no rosto, foi liberado ainda na noite de domingo. Outro ferido, Gabriel Ferreira, sofreu lesões leves e não preocupa os médicos.
Embora o ambiente ainda estivesse tumultuado, o jogo foi retomado às 18h30 pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro. O placar estava em 1 x 0 para os paranaenses quando o juiz interrompeu a disputa, aos 16 minutos do primeiro tempo. A tevê mostrou imagens fortes, como o espancamento de um torcedor vascaíno caído no chão, inconsciente. No socorro a um dos feridos, foi utilizado um helicóptero.
Jogadores das duas equipes demonstraram abalo com a situação. No banco do Furacão, o zagueiro Luiz Alberto chorou depois de tentar, sem sucesso, convencer agressores a pararem de espancar um jovem. Torcedores do Vasco invadiram o campo e abordaram atletas do time carioca. Pouco depois, jogadores cruzmaltinos foram até o árbitro para tentar convencê-lo de que não haveria mais condições de retomar a partida. No meio do gramado, dirigentes dos dois clubes bateram boca.
A pancadaria entre torcidas rivais começou perto dos 15 minutos de jogo e evoluiu rapidamente. Não havia policiais militares separando os dois grupos. De acordo com o comando do policiamento, a segurança na Arena Joinville está a cargo de uma empresa particular por se tratar de evento privado, conforme teria sido estabelecido em entendimento com o Ministério Público.
Os militares estavam destacados para atuar no exterior do estádio, mas entraram em ação para conter o tumulto. Depois, agiram para desocupar o gramado. Trabalhavam no local 80 seguranças privados e 160 policiais militares.
Às 18h20, os capitães dos dois times estavam no centro do gramado, conversando com o árbitro para retomar o jogo. Enquanto isso, os policiais formaram um cordão de isolamento em torno do campo. Dez minutos depois, a partida recomeçou, sob protestos da direção vascaína, ao fim de 66 minutos de interrupção.
O duelo acabou em 5 x 1 para os paranaenses, que conquistaram o terceiro lugar do Campeonato Brasileiro e uma vaga na próxima Copa Libertadores. Derrotado, o Vasco está rebaixado e terá de disputar a Série B em 2014.
Um torcedor do Atlético-PR e três do Vasco foram internados no Hospital Municipal São José, a dois quilômetros do estádio. William Batista, de 19 anos, sofreu traumatismo craniano, possivelmente causado por golpe com uma barra de ferro. Apesar de se manter consciente, ele apresenta estado grave, diferentemente dos outros três, com quadros menos severos.
Também espancado, Estevão Viana sofreu múltiplas contusões e passou a noite internado. Diogo da Costa, que teve apenas um corte no rosto, foi liberado ainda na noite de domingo. Outro ferido, Gabriel Ferreira, sofreu lesões leves e não preocupa os médicos.
Embora o ambiente ainda estivesse tumultuado, o jogo foi retomado às 18h30 pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro. O placar estava em 1 x 0 para os paranaenses quando o juiz interrompeu a disputa, aos 16 minutos do primeiro tempo. A tevê mostrou imagens fortes, como o espancamento de um torcedor vascaíno caído no chão, inconsciente. No socorro a um dos feridos, foi utilizado um helicóptero.
Jogadores das duas equipes demonstraram abalo com a situação. No banco do Furacão, o zagueiro Luiz Alberto chorou depois de tentar, sem sucesso, convencer agressores a pararem de espancar um jovem. Torcedores do Vasco invadiram o campo e abordaram atletas do time carioca. Pouco depois, jogadores cruzmaltinos foram até o árbitro para tentar convencê-lo de que não haveria mais condições de retomar a partida. No meio do gramado, dirigentes dos dois clubes bateram boca.
A pancadaria entre torcidas rivais começou perto dos 15 minutos de jogo e evoluiu rapidamente. Não havia policiais militares separando os dois grupos. De acordo com o comando do policiamento, a segurança na Arena Joinville está a cargo de uma empresa particular por se tratar de evento privado, conforme teria sido estabelecido em entendimento com o Ministério Público.
Os militares estavam destacados para atuar no exterior do estádio, mas entraram em ação para conter o tumulto. Depois, agiram para desocupar o gramado. Trabalhavam no local 80 seguranças privados e 160 policiais militares.
Às 18h20, os capitães dos dois times estavam no centro do gramado, conversando com o árbitro para retomar o jogo. Enquanto isso, os policiais formaram um cordão de isolamento em torno do campo. Dez minutos depois, a partida recomeçou, sob protestos da direção vascaína, ao fim de 66 minutos de interrupção.
O duelo acabou em 5 x 1 para os paranaenses, que conquistaram o terceiro lugar do Campeonato Brasileiro e uma vaga na próxima Copa Libertadores. Derrotado, o Vasco está rebaixado e terá de disputar a Série B em 2014.
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