sexta-feira, 6 de setembro de 2013

POLICIA MILITAR 190.

Terceirizar 190 pode ser positivo, mas treinamento deve ser adequado, apontam especialista

Larissa Leiros Baroni

Do UOL, em São Paulo
   
Cinco dias após o anúncio da terceirização do atendimento de emergência da Polícia Militar --o telefone 190--, o coronel Flammarion Ruiz, diretor de Assuntos Institucionais da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de São Paulo, classificou a medida como "uma economia que vai trazer prejuízo para a própria atuação da polícia". Ainda assim, especialistas ouvidos pelo UOL dizem acreditar no potencial da proposta para o desenvolvimento da segurança pública do Estado, mas fazem ressalvas.

 
O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, anunciou na última segunda-feira (2) o projeto-piloto, que deve entrar em vigor em "60 dias, 90 dias", segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB). As primeiras cidades a receber a terceirização do serviço serão São Paulo e Osasco, na região metropolitana, e São José dos Campos, no Vale do Paraíba.
"De um lado, o Estado vai economizar ao substituir um policial com ganho de aproximadamente R$ 2.000 por um atendente com rendimento mensal de cerca de R$ 800. Do outro, no entanto, será que esse novo profissional vai fazer o atendimento melhor?", questionou Ruiz, que afirmou que o grande segredo do atendimento é saber explorar adequadamente cada uma das ligações, das denúncias e das emergências. "Não compreender o risco da ocorrência pode proporcionar grandes prejuízos à sociedade".

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