Queixas contra instituições de ensino superior em SP crescem 19 %
O número de queixas contra instituições de ensino superior em São Paulo cresceu 19% de janeiro a setembro de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada pela Fundação Procon-SP (órgão de proteção ao consumidor) nesta segunda-feira (9).
Juntas, as dez empresas mais reclamadas tiveram 1.129 registros no período. Na lista do Procon-SP, o Grupo Uniesp foi o que recebeu o maior número de reclamações no período (290), com 70% deles resolvidos. A maior parte das queixas estava relacionado à contratação obrigatória do FIES (programa de financiamento do governo federal) para liberação do acesso às aulas e provas.
Em segundo lugar, aparece a Anhanguera Educacional, com 178 queixas e 71% de solução. O grupo é responsável pelas instituições Uniban, Unibero e Anhanguera. As queixas dão conta de problemas como falta de emissão de boletos e pagamentos realizados a empresas terceirizadas e não reconhecidos pela instituição.
Segundo o Procon-SP, a maior parte das reclamações contra instituições de ensino superior privadas dão conta de problemas relacionados com cobrança (46%). Não cumprimento do contrato, das ofertas publicitários ou a rescisão de contrato foram motivos de 20% das queixas. A prestação de serviços deu razão a 16% das reclamações registradas no órgão de proteção ao consumidor e o não fornecimento de documentos escolares é responsável por 15% das queixas.
Além disso, o grupo afirma ter adquirido no último ano e meio parte importante de suas unidades: "muitas dessas instituições estavam cheias de problemas financeiros, administrativos e acadêmicos, chegando a acumular, em alguns casos, dezenas de milhões em dívidas e centenas de reclamações". Segundo a instituição, todas as medidas necessárias para o esclarecimento das questões estão sendo tomadas.
O Complexo Educacional FMU destacou, em nota, ter mais de 70 mil alunos e estar à disposição para resolver todas as dúvidas dos reclamantes.
A Unisa afirmou em nota à imprensa estar empenhada "para a solução dos casos apresentados pelos alunos".
Segundo a Estácio de Sá, a instituição afirma que "busca resolver, prontamente, as eventuais queixas promovidas pelos mesmos no Procon e demais órgãos de proteção do consumidor". A instituição diz ter equipe para soluções de reclamações, além de canais convencionais de atendimento aos alunos, como SAC, atendimento agendado e requerimentos online.
Em nota, a Universidade Cruzeiro do Sul e a Unicid (Universidade Cidade de São Paulo) informaram que "seus processos estão em aprimoramento continuo a fim de oferecer aos seus alunos os melhores serviços educacionais, cumprindo rigorosamente a legislação vigente".
A Universidade Anhembi Morumbi disse, em nota, que tem trabalhado na solução dos casos que estão no Procon-SP e que "busca o aperfeiçoamento constante de todos os seus processos".
O Complexo Educacional FMU afirma que "busca atender e apurar as solicitações de seus alunos por meio dos seus canais de relacionamentos" e que o número de registros no Procon-SP representa apenas 0,05% do total de 428 mil alunos do grupo.
Procuradas pelo UOL, as demais instituições ainda não se posicionaram em relação ao ranking.
Juntas, as dez empresas mais reclamadas tiveram 1.129 registros no período. Na lista do Procon-SP, o Grupo Uniesp foi o que recebeu o maior número de reclamações no período (290), com 70% deles resolvidos. A maior parte das queixas estava relacionado à contratação obrigatória do FIES (programa de financiamento do governo federal) para liberação do acesso às aulas e provas.
Segundo o Procon-SP, a maior parte das reclamações contra instituições de ensino superior privadas dão conta de problemas relacionados com cobrança (46%). Não cumprimento do contrato, das ofertas publicitários ou a rescisão de contrato foram motivos de 20% das queixas. A prestação de serviços deu razão a 16% das reclamações registradas no órgão de proteção ao consumidor e o não fornecimento de documentos escolares é responsável por 15% das queixas.
Outro lado
Em nota, a Uniesp contesta o índice de 70% de reclamações resolvidas do Procon-SP e afirma que a taxa diz respeito ao período de janeiro a julho: "o índice de solução certamente é maior".Além disso, o grupo afirma ter adquirido no último ano e meio parte importante de suas unidades: "muitas dessas instituições estavam cheias de problemas financeiros, administrativos e acadêmicos, chegando a acumular, em alguns casos, dezenas de milhões em dívidas e centenas de reclamações". Segundo a instituição, todas as medidas necessárias para o esclarecimento das questões estão sendo tomadas.
O Complexo Educacional FMU destacou, em nota, ter mais de 70 mil alunos e estar à disposição para resolver todas as dúvidas dos reclamantes.
A Unisa afirmou em nota à imprensa estar empenhada "para a solução dos casos apresentados pelos alunos".
Segundo a Estácio de Sá, a instituição afirma que "busca resolver, prontamente, as eventuais queixas promovidas pelos mesmos no Procon e demais órgãos de proteção do consumidor". A instituição diz ter equipe para soluções de reclamações, além de canais convencionais de atendimento aos alunos, como SAC, atendimento agendado e requerimentos online.
Em nota, a Universidade Cruzeiro do Sul e a Unicid (Universidade Cidade de São Paulo) informaram que "seus processos estão em aprimoramento continuo a fim de oferecer aos seus alunos os melhores serviços educacionais, cumprindo rigorosamente a legislação vigente".
A Universidade Anhembi Morumbi disse, em nota, que tem trabalhado na solução dos casos que estão no Procon-SP e que "busca o aperfeiçoamento constante de todos os seus processos".
O Complexo Educacional FMU afirma que "busca atender e apurar as solicitações de seus alunos por meio dos seus canais de relacionamentos" e que o número de registros no Procon-SP representa apenas 0,05% do total de 428 mil alunos do grupo.
Procuradas pelo UOL, as demais instituições ainda não se posicionaram em relação ao ranking.
Veja as 10 instituições com mais queixas*
Instituição | Número de queixas | % de solução** |
Grupo Uniesp | 290 | 70% |
Anhanguera Educacional | 178 | 71% |
Universidade Anhembi Morumbi | 165 | 50% |
Uninove – Universidade Nove de Julho | 129 | 79% |
Unip – Universidade Paulista | 96 | 72% |
FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | 93 | 78% |
Unisa – Universidade de Santo Amaro | 52 | 77% |
Unicid – Universidade Cidade de São Paulo | 50 | 84% |
Estácio – Universidade Estácio de Sá | 45 | 42% |
Unicsul – Universidade Cruzeiro do Sul | 31 | 83% |
- * entre janeiro e setembro de 2013 ** entre janeiro e julho de 2013
- Fonte: Procon-SP
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