SABERJURIDICO

quarta-feira, 31 de julho de 2013

MASSACRE DO CARANDIRU - JULGAMENTO

Júri condena 25 PMs a 624 anos de prisão pelo massacre do Carandiru
Comentários 96

Gabriela Fujita e Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo
Atualizada 03/08/201305h35     

 

 

Julgamento do massacre do Carandiru10 fotos

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15.abr.2013 - Pilha de processos são colocadas no plenário momentos antes do início do primeiro dia de julgamento dos 26 policiais militares acusados de envolvimento no Massacre do Carandiru, na manhã desta segunda-feira (15). Na semana passada, os trabalhos foram suspensos após uma das juradas passar mal. O maior massacre do sistema penitenciário brasileiro ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos e 87 ficaram feridos durante uma invasão policial Leia mais Leandro Moraes/UOL

 

 

 

A Justiça paulista encerrou na madrugada deste sábado (3) o julgamento da maior e mais violenta etapa do episódio que ficou conhecido como o massacre do Carandiru. Os jurados decidiram condenar 25 policiais militares da Rota (tropa de elite da PM paulista) acusados da morte de 52 presos que estavam no terceiro pavimento do pavilhão 9 do presídio no dia 2 de outubro de 1992. Eles receberam uma pena de 624 anos de reclusão cada um. Eles poderão recorrer em liberdade.
O julgamento do caso já é considerado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo o maior já realizado pela Justiça do Estado e representa uma segunda etapa: em abril, no primeiro júri do massacre, 23 PMs haviam sido condenados a 156 anos acusados da morte de 13 internos que estavam no segundo pavimento do presídio. Ao todo, o massacre –assim classificado pela OEA (Organização de Estados Americanos) no ano 2000 ---teve 111 mortos e 84 policiais denunciados. Destes, 78 estão vivos. Mais dois julgamentos do caso ocorrerão em outubro e fevereiro.

 

Veja a leitura da sentença da 2ª etapa do julgamento do Carandiru

 

Diferente do primeiro julgamento, a decisão que condenou os 25 policiais neste sábado determina a perda dos cargos dos policiais "em razão do inequívoco abuso de poder". No entanto, isso só deve ocorrer depois que se esgotarem todos os recursos da defesa.
O segundo júri durou uma semana no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. A sentença foi lida pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, às 4h20, quatro horas depois do fim dos debates entre acusação e defesa.
Durante toda a sexta-feira (2), os promotores Fernando Pereira da Silva e Eduardo Olavo Banco tentaram convencer os jurados de que os PMs agiram sem chance de defesa aos presos do pavimento. Com laudos de necropsia feitos à época pela Polícia Técnico-Científica e interrogatórios em que os PMs admitiam estar armados com revólveres e submetralhadoras, eles atestaram que ao menos nove a cada dez presos foram mortos com tiros na cabeça e no pescoço.

 

 

Veja como foi o julgamento

Primeiro dia
Testemunha diz que invasão de PMs tinha clima de "euforia"
Segundo dia
Após nove testemunhas ouvidas, TJ confirma morte de réu ausente de júri do Carandiru
Terceiro dia
Contradições com primeiro réu marcam depoimento de major em júri do Carandiru
Quarto dia
"Acha que eu cheguei em casa e tomei um copo de sangue?", diz PM a juiz do Carandiru
Quinto dia
Réus têm outras 298 mortes em serviço, diz promotor

 

Além disso, ao menos sete em cada dez detentos assassinados foram atingidos por munições diferentes ou com disparos efetuados de trajetórias distintas.
Já a advogada de defesa de todos os réus, Ieda Ribeiro de Souza, que chorou após a leitura da sentença, recorreu a policiais militares portadores de deficiência e a parentes e amigos dos réus, em plenário, para reforçar o tom mais emocional, aos jurados, sobre a necessidade de atuação da PM. Ela disse que vai recorrer da decisão.
Dos condenados, só nove PMs ainda estão na ativa.

De 25 réus, 18 ficam em silêncio e cinco aceitam falar

Dos 25 réus, 18 permaneceram em silêncio diante do juiz e dos promotores. Alguns se se limitaram a alegar inocência perante o magistrado.
Dos cinco PMs que aceitaram falar durante o interrogatório --todos, hoje, oficiais –, o mais extenso foi o do tenente-coronel Salvador Modesto Madia, ex-chefe da Rota entre 2011 e 2012. Ele foi afastado da função sem setembro do ano passado em meio à elevação da taxa de homicídios na capital, em relação a períodos anteriores, e quase às vésperas de o massacre pelo qual é réu completar 20 anos.

Ex-chefe da Rota diz que não comemorou com "copo de sangue"

Ouvido por cerca de seis horas na quinta-feira (1º), Madia admitiu ter atirado em presos do pavimento que estariam armados, mas negou que ele ou qualquer integrante do grupo que estava sob seu comando, durante a incursão ao presídio, tivesse sido o autor de 73 mortes. Nessa sexta, o promotor Fernando Silva retirou 21 homicídios do cômputo atribuído ao grupo de réus por falta de provas que os relacionassem a essas mortes.
"O senhor acha que eu cheguei em casa e tomei um copo de sangue [para comemorar]?", disse Madia ao juiz. "Aquele mar de mortos: o senhor pensa que não me chocou?", declarou.

 

 

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Massacre do Carandiru67 fotos

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Movimento na Casa de Detenção do Carandiru. Presos do pavilhão 9 passam número de telefone para duas mulheres do lado de fora do presídio Leia mais Evelson de Freitas / Folha Imagem

 

 

 

Sobre as mudanças na polícia desde o massacre, indagado pela defesa, o ex-chefe da Rota definiu: "Depois de 92, tudo na polícia mudou --ela [a corporação] deu condições para os homens trabalharem", definiu, ressalvar: "Uma coisa não mudou: eu vejo o sistema penitenciário um lixo".

"Rota é sacerdócio", diz-comandante de pelotão

Além de Madia, mas na quarta-feira (31) e em uma sessão que avançou à madrugada de quinta (1º), também foram interrogados o major Marcelo González Marques, o tenente-coronel Carlos Alberto dos Santos e o tenente Edson Pereira Campos.

 

 

 

Julgamento do massacre do Carandiru - 13 vídeos

 

 

 

 

 

 

  • 1%BA.jul.2013%20-%20Policiais%20dizem%20que%20agiram%20em%20leg%EDtima%20defesa 1º.jul.2013 - Policiais dizem que agiram em legítima defesa
  • 31.jul.2013%20-%20Quatro%20PMs%20dep%F5e%20no%20quarto%20dia%20de%20julgamento 31.jul.2013 - Quatro PMs depõe no quarto dia de julgamento
  • 31.jul.2013%20-%20R%E9u%20chora%20e%20admite%20ter%20atirado%20em%20presos 31.jul.2013 - Réu chora e admite ter atirado em presos
  • 30.jul.2013%20-%20Fleury%20defende%20ordem%20de%20invas%E3o%20do%20pres%EDdio 30.jul.2013 - Fleury defende ordem de invasão do presídio
  • 29.jul.2013%20-%20Justi%E7a%20inicia%20segunda%20fase%20do%20julgamento 29.jul.2013 - Justiça inicia segunda fase do julgamento
  • 29.jul.2013%20-%20Perito%20diz%20que%20viu%20ind%EDcios%20de%20execu%E7%E3o 29.jul.2013 - Perito diz que viu indícios de execução
  • 21.abr.2013%20-%20%22N%E3o%20%E9%20essa%20a%20vontade%20da%20sociedade%20brasileira%22 21.abr.2013 - "Não é essa a vontade da sociedade brasileira"
  • 16.abr.2013%20-%20J%FAri%20jovem%20pode%20ser%20imparcial%2C%20diz%20advogado 16.abr.2013 - Júri jovem pode ser imparcial, diz advogado
  • 16.abr.2013%20-%20Ex-governador%20de%20S%E3o%20Paulo%20dep%F5e%20em%20julgamento 16.abr.2013 - Ex-governador de São Paulo depõe em julgamento
  • 7.abr.2013%20-%20Mem%F3rias%20t%EAm%20Rita%20e%20pilha%20de%20corpos%20 7.abr.2013 - Memórias têm Rita e pilha de corpos
  • 6.abr.2013%20-%20Drauzio%3A%20culpado%20nunca%20ser%E1%20identificado%20 6.abr.2013 - Drauzio: culpado nunca será identificado
  • 16.out.2012%20-%20Documento%20da%20Semana%3A%2020%20anos%20do%20Carandiru 16.out.2012 - Documento da Semana: 20 anos do Carandiru
  • 2.out.2012%20-%20Massacre%20do%20Carandiru%20completa%2020%20anos 2.out.2012 - Massacre do Carandiru completa 20 anos
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Os réus contradisseram partes do depoimento do tenente-coronel Valter Alves Mendonça, primeiro a ser ouvido na quarta e comandante da incursão ao terceiro pavimento. Eles negaram, por exemplo, ter visto presos mortos ou decapitados no pátio do presídio, como alegara Mendonça.
O comandante da tropa, por sinal, foi o único dos réus a se emocionar perante os jurados: lembrou que se tornara PM a contragosto do pai, também policial, e definiu o trabalho na Rota: "Trabalhar na Rota é diferente; vou dizer até que é um sacerdócio", comparou.

Testemunhas são reaproveitadas em vídeo; únicas inéditas são protegidas

Apenas duas testemunhas entre as oito ouvidas neste segundo júri são inéditas, em comparação à primeira etapa do julgamento, em abril de 2013.

A acusação reaproveitou três gravações em vídeo do júri anterior e chamou novamente o perito aposentado Oswaldo Negrini Neto. A defesa reconvocou o ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho e o secretário de Segurança Pública à época do massacre, Pedro Franco de Campos, e ouviu em sigilo duas novas testemunhas --dois agentes penitenciários que trabalharam no Carandiru.

 

 

Musa do Carandiru, Rita Cadillac ainda encontra ex-detentos nas ruas de SP

  • "Oi, madrinha. Como vai, madrinha?". Os "afilhados" são ex-detentos do complexo penitenciário do Carandiru. A "madrinha" é a dançarina e cantora Rita Cadillac, 59, que, talvez para muitos da extinta casa de detenção, a figura de musa coubesse melhor no imaginário que o de figura maternal.

 

A segunda etapa do julgamento do massacre teve início com os depoimentos das testemunhas de acusação. O perito Oswaldo Negrini Neto, umas das primeiras pessoas a entrar na Casa de Detenção após o crime, disse que "a violência ali foi muito maior do que nos outros pavimentos", associando a quantidade de mortes no terceiro pavimento, onde atuou a tropa da Rota, à repercussão internacional que o caso teve.
Ainda na segunda-feira (29) foram exibidos em vídeo os depoimentos gravados em abril do ex-diretor de disciplina do Carandiru, Moacir dos Santos, e de dois ex-presidiários sobreviventes do massacre.

 

DRAUZIO VARELLA

Bruno Pedersoli/UOL
Massacre do Carandiru foi um marco, mas cadeias ainda não recuperam presos, diz Drauzio Varella
  • Veja a entrevista

 

Santos disse que não houve rebelião no presídio no dia da invasão da polícia, e sim um "acerto de contas" entre duas facções rivais.

O ex-detento Antonio Carlos Dias afirmou que viu "muitos presos" serem mortos por policiais militares enquanto "escalavam pilhas de corpos" de internos vítimas do massacre.
Também sobrevivente, Marco Antonio de Moura afirmou que, embora machucado, não ergueu os braços quando os PMs perguntaram após o massacre quem estava ferido. "Os presos que estavam feridos e ergueram as mãos nós nunca mais vimos", disse. Ele afirma que foi salvo por um "anjo da guarda".

Defesa ouve novamente Fleury e ex-secretário de segurança

As testemunhas de defesa foram todas ouvidas no segundo dia de júri. Entre elas o ex-governador Fleury e o então secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos. Desembargadores do TJ e que trabalhavam na Corregedoria dos presídios à época do massacre também foram ouvidos novamente em exíbições em vídeos de seus depoimentos de abril.

Fleury voltou a dizer que "não há dúvida" de que a entrada da PM no pavilhão 9 foi necessária, e que a invasão do Carandiru foi legítima. "Não dei a ordem [de entrada da PM], mas, se estivesse no meu gabinete, com as informações que eu recebi, teria dado a ordem", declarou.

Sobre sua responsabilidade política pelo massacre, o ex-governador afirmou que sua polícia "não se omitia". "Naquela época não tinha presos jogando futebol com cabeça de outro preso [durante rebelião em presídio] e policial assistindo; seria uma omissão criminosa. Então, a responsabilidade política é minha", respondeu à defesa.

Já o ex-secretário declarou que não há "santinho" em presídios. No entanto, à promotoria, o também procurador de Justiça respondeu nunca ter tido "notícia de apreensão de arma de fogo" em presídios do Estado enquanto esteve à frente da pasta, entre março de 1991 e outubro de 1992.

As testemunhas inéditas no julgamento são dois agentes penitenciários que trabalharam no Carandiru. Seus depoimentos foram tomados em sigilo e sem presença da imprensa dentro do fórum.

 

 

 

 

"Não dei a ordem de entrada da PM no Carandiru, mas teria dado", diz Fleury em júri

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Janaina Garcia
Do UOL,em São Paulo
30/07/201312h04                                                            
  • Mastrangelo Reino/Folhapress
    Luiz Antonio Fleury Filho, que era governador de São Paulo, quando ocorreu o massacre dos 111 detentos do Carandiru
  • Luiz Antonio Fleury Filho, que era governador de São Paulo, quando ocorreu o massacre dos 111 detentos do Carandiru
O ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho voltou a defender em juízo a entrada da Polícia Militar no presídio do Carandiru, em outubro de 1992, durante depoimento prestado nesta terça-feira (30) no júri de PMs acusados de participar de um massacre de presos da unidade. Desde ontem, são julgados 26 policiais que respondem pela morte de 73 detentos que estavam no terceiro pavimento do pavilhão 9 do presídio.
Testemunha de defesa, Fleury afirmou ter ido "dormir com a notícia de 60 presos mortos" na noite de 2 de outubro de 1992, véspera de eleições municipais e data do massacre. Ele já havia sido ouvido no júri de PMs do caso realizado em abril passado.
"Não dei a ordem [de entrada da PM], mas, se estivesse no meu gabinete, com as informações que eu recebi, teria dado a ordem", declarou.
O ex-governador afirmou ter tido informações de seu então secretário de segurança pública, Pedro Franco de Campos, sobre uma suposta rebelião com presos mortos e focos de incêndio no pavilhão 9. De acordo com ele, as informações iniciais eram que ao menos nove detentos teriam morrido na suposta rebelião.
"Não há dúvida alguma de que era necessária e se fazia necessária a entrada da PM naquelas circunstâncias, foi legítima e necessária", afirmou.
Indagado sobre sua responsabilidade política pelo massacre por parte da advogada dos réus, Ieda Ribeiro de Souza, disse: "Minha polícia não se omitia. Naquela época não tinha presos jogando futebol com cabeça de outro preso [durante rebelião em presídio] e policial assistindo; seria uma omissão criminosa. Então, a responsabilidade politica é minha", concluiu.




Entenda o massacre do Carandiru                  


29.jul.2013 - O juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo (à dir.) dá andamento à segunda parte do julgamento do Massacre do Carandiru, que acontece nesta segunda-feira (29) no Fórum Criminal da Barra Funda, na capital paulista. Um total de 26 militares integrantes do 1º Batalhão de Choque, acusados da morte de 73 detentos no terceiro pavimento do Pavilhão 9 do antigo presídio, serão julgados pelo Tribunal do Júri nesta etapa Leia mais Marcelo Camargo/ABr

"No presídio não tem só santinho", diz ex-secretário

Antes, o secretário de Segurança Pública do Estado à época do massacre do Carandiru, Pedro Franco de Campos, disse que não há "santinho" em presídios.
Indagado pelo promotor Fernando Pereira da Silva sobre notícia de arma de fogo apreendida em presídio "no Carandiru, segundo a defesa, foram 13 apreensões --, Campos afirmou: "A maior lição que a gente tira é da vida, e o jornal mostra isso para a gente de vez em quando. Lá [nos presídios] não tem só santinho, a gente sabe disso".
Por outro lado Campos, também procurador de Justiça, alegou nunca ter tido "notícia de apreensão de arma de fogo" em presídios do Estado enquanto chefiou a secretaria, de março de 1991 a outubro de 1992.
O ex-secretário afirmou logo no início do depoimento que reiteraria outros depoimentos como o prestado em abril, no júri em que 23 PMs foram condenados a 156 anos pela morte de 13 presos do segundo pavimento.

Julgamento do massacre do Carandiru - 10 vídeos


  • 30.jul.2013%20-%20Fleury%20defende%20ordem%20de%20invas%E3o%20do%20pres%EDdio 30.jul.2013 - Fleury defende ordem de invasão do presídio
  • 29.jul.2013%20-%20Justi%E7a%20inicia%20segunda%20fase%20do%20julgamento 29.jul.2013 - Justiça inicia segunda fase do julgamento
  • 29.jul.2013%20-%20Perito%20diz%20que%20viu%20ind%EDcios%20de%20execu%E7%E3o 29.jul.2013 - Perito diz que viu indícios de execução
  • 21.abr.2013%20-%20%22N%E3o%20%E9%20essa%20a%20vontade%20da%20sociedade%20brasileira%22 21.abr.2013 - "Não é essa a vontade da sociedade brasileira"
  • 16.abr.2013%20-%20J%FAri%20jovem%20pode%20ser%20imparcial%2C%20diz%20advogado 16.abr.2013 - Júri jovem pode ser imparcial, diz advogado
  • 16.abr.2013%20-%20Ex-governador%20de%20S%E3o%20Paulo%20dep%F5e%20em%20julgamento 16.abr.2013 - Ex-governador de São Paulo depõe em julgamento
  • 7.abr.2013%20-%20Mem%F3rias%20t%EAm%20Rita%20e%20pilha%20de%20corpos%20 7.abr.2013 - Memórias têm Rita e pilha de corpos
  • 6.abr.2013%20-%20Drauzio%3A%20culpado%20nunca%20ser%E1%20identificado%20 6.abr.2013 - Drauzio: culpado nunca será identificado
  • 16.out.2012%20-%20Documento%20da%20Semana%3A%2020%20anos%20do%20Carandiru 16.out.2012 - Documento da Semana: 20 anos do Carandiru
  • 2.out.2012%20-%20Massacre%20do%20Carandiru%20completa%2020%20anos 2.out.2012 - Massacre do Carandiru completa 20 anos

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Postado por SABERJURÍDICO às 18:34 Nenhum comentário:

sábado, 27 de julho de 2013

" LADY DI ".


Veja as teorias da conspiração que ainda circulam sobre a morte da Lady Di

 



Teoria da conspiração ou uma fatalidade brutal? Alguns detalhes da morte da Princesa de Gales ainda são um mistério para muitas pessoas.
 
Por Ian Castelli em 26/07/2013
                                            
  •  
    Fonte da imagem: Princess Diana Remembered 
                        Veja as teorias da conspiração que ainda circulam sobre a morte da Lady Di                



O filho de Kate Middleton e do Príncipe William nasceu há alguns dias e já vemos um monte de notícias sobre esse momento celebrado em todo lugar. Entretanto, o triste episódio da morte da Princesa Diana não foi esquecido pelos ingleses e por muitas pessoas ao redor do mundo, já que algumas especulações giram em torno desse nebuloso caso até os dias atuais.
O acidente de carro que matou Lady Di ocorreu em agosto de 1997, em Paris. A Princesa Diana estava divorciada do Príncipe Charles na época do acidente, depois de todos os escândalos que envolveram os dois e Camila Parker-Bowles. Durante uma perseguição de paparazzi nos túneis da capital francesa, o carro colidiu com uma pilastra e matou Dodi Al-Fayed instantaneamente, o bilionário egípcio companheiro de Lady Di, e o motorista do carro, Henry Paul.
A Princesa Diana foi levada ao Hospital Pitié-Salpétrière, onde morreu algumas horas depois de parada cardíaca. Somente o guarda-costas de Al-Fayed sobreviveu ao desastre. Confira algumas das teorias que abordam outras explicações para o acidente que pode não ter sido só uma perseguição de fotógrafos:
Fonte da imagem: Reprodução/Princess Diana Remembered

1 – Os culpados não são os paparazzi

Desde o momento em que Diana foi anunciada como esposa do Príncipe Charles, inúmeros fotógrafos estavam no seu encalço para saber todos os detalhes da vida da futura rainha. E a culpa da morte dela foi atribuída aos paparazzi, já que eles não a deixaram por nenhum instante.
Essa suposição não pode ser realmente considerada uma das teorias, já que foi a versão aceita pela imprensa. Entretanto, por mais que a perseguição de carros em velocidade alta seja algo nada seguro, resultados da autópsia do motorista Henry Paul revelaram grandes quantidades de álcool no sangue dele – transferindo a culpa do acidente ao motorista falecido. Após os exames, os fotógrafos foram exonerados de culpa.

2 – A Família Real é culpada

Apesar dos exames feitos em Paul exibiram álcool no sangue e de os fotógrafos perseguirem imprudentemente o carro real, outros culpados surgiram – como os próprios familiares da nobreza britânica assistidos pelo serviço de inteligência do país.
Um dos motivos por que os reais britânicos poderiam desejar esse assassinato premeditado era o fato de que Lady Di poderia se casar com o egípcio Al-Fayed, um muçulmano, estremecendo as relações com o trono da Inglaterra – já que ele se tornaria padrasto dos Príncipes William e Harry, os herdeiros do trono. Além disso, os futuros filhos dos dois seriam irmãos da nobreza. A união entre eles poderia causar turbulências entre os relacionamentos da Inglaterra com as potências ocidentais, enfraquecendo o poder do país britânico.

3 – Os inimigos muçulmanos de Al-Fayed são os culpados

Nesta versão não muito popular dos acontecimentos, o verdadeiro alvo do "trágico acidente" foi Al-Fayed. O motivo: vingança dos inimigos do bilionário muçulmano. Diana estar lá foi algo ocasional, porém que ajudou a encobrir as pistas da origem desses assassinos.
É algo natural pensar que Dodi obteve alguns desafetos durante os anos por causa dos seus negócios e sua fortuna, porém esses inimigos nunca foram encontrados ou investigados – já que toda a atenção caiu sobre Diana.

4 – Eles estão vivos

Uma das teorias mais estranhas que já circularam diz que tanto Diana como Dodi Al-Fayed estão vivos – e que o acidente foi um plano calculado para que os dois, principalmente ela, escapassem dos holofotes e vivessem outra vida. Se isso for verdade, os corpos enterrados e encontrados seriam de outras pessoas, assim como os exames realizados – o que soa bastante improvável.

5 – Eternas investigações



Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
É difícil imaginar que alguma dessas teorias seja verdadeira e que o triste episódio não tenha sido somente uma fatalidade. Porém, muitas pessoas não aceitam os fatos de que o caso seja “só” um acidente, como o próprio pai de Dodi Al-Fayed. Muitas investigações foram feitas para determinar as causas da batida, mas elas só revelaram que tudo foi um infortúnio.
O segurança de Al-Fayed foi o único sobrevivente e disse várias vezes que não tinha lembranças claras do momento da colisão, contribuindo pouco com as investigações. Milhões de pessoas acompanharam o funeral de Lady Di pelas televisões – um choque para muita gente. Com todas as especulações que circulam, é fácil dizer que esse caso não está inteiramente solucionado para muitos. E para você, alguma dessas teorias faz algum sentido?
  • Fonte About
Postado por SABERJURÍDICO às 13:58 Nenhum comentário:

sexta-feira, 26 de julho de 2013

BOA VIAGEM - PERNAMBUCO : MORTE DE JOVEM

ENTREVISTA

"Meu bebê foi embora"

 
 

Mãe de Bruna Gobbi, a jovem morta num ataque de tubarão, fala pela primeira vez


Publicado em 26/07/2013, às 08h15

 
Orkut

João Carvalho

Do Jornal do Commercio / JC On Line

Josete Nascimento, mãe de Bruna Gobbi / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Josete Nascimento, mãe de Bruna Gobbi


Foto: Guga Matos/JC Imagem


Quando resolveu visitar Pernambuco com as duas filhas, uma sobrinha e uma tia, a comerciante Josete Nascimento da Silva não imaginava que aconteceria a maior tragédia da vida dela. A filha mais velha, Bruna Gobbi, 18 anos, resolveu passar um dia na praia com os primos. Aproveitar o sol depois de tantos dias nublados. Mas ela não voltou para a casa da família onde estava hospedada, em Olinda. Bruna foi atacada por um tubarão a 20 metros da areia da Praia de Boa Viagem, na última segunda-feira. Nesta entrevista, Josete conta que a jovem não tinha ido para a parte mais funda. “A maré encheu e ela foi arrastada”, contou. Ela comenta como era a vida de Bruna e diz que demoraram para levá-la ao hospital.

JC – A senhora foi para São Paulo bem jovem, com 20 anos, quase a idade de Bruna. Como foi a vida de vocês lá?
JOSETE NASCIMENTO– Eu fui para São Paulo com um primo para trabalhar. Lá conheci o pai das meninas (Valdir Gobbi) Bruna, que tinha 18 anos, e Débora, que tem 10. Depois, nos separamos mas ele continua morando na mesma casa, no primeiro andar. Nos ajudamos muito e ele sempre foi muito presente e atencioso com as meninas. Às vezes eu queria brigar com as minhas filhas e ele não deixava. É muito amoroso.

JC – Como era a vida de Bruna em São Paulo?
JOSETE– Ela sempre foi uma pessoa muito feliz (neste momento Josete faz uma pausa e chora). Era cercada de amigos. Terminou o colégio no ano passado e logo arranjou um trabalho como recepcionista numa imobiliária onde trabalhou 11 meses. Agora, estava procurando emprego. Vivia nos sites para arranjar um novo emprego, queria juntar dinheiro para fazer um curso e tentar a carreira dos sonhos.

JC – Que carreira Bruna queria seguir?
JOSETE– O sonho dela era ser aeromoça. Quando a gente veio para cá ela até comentou: ‘Olha mãe, como elas são bonitas’, quando viu as aeromoças no avião. Sempre foi uma menina muito estudiosa. A gente nem precisava cobrar nada dela, nem pedir para que ela fizesse as tarefas ou estudasse. Nunca repetiu de ano, participava de tudo na escola. A irmã (Débora) tinha Bruna como um espelho.

JC – E como a irmã está reagindo sobre isso tudo?
JOSETE – Débora tem 10 anos e está sem entender direito o que aconteceu. No velório ficou pedindo o tempo inteiro para que a irmã acordasse. Ela não quer comer e não quer dormir. Não acredita no que está acontecendo. Estou, inclusive, preocupada com o estado psicológico dela. Eram muito amigas. Ela sempre ajudava Débora em tudo.
JC – A página de Bruna no Facebook é recheada de fotos com amigos em muitas festas. Ela era muito querida?
JOSETE – Muito, demais. Nós moramos na Vila Maria (SP), numa rua sem saída. Sempre moramos lá. Os vizinhos estão muito tristes, em estado de choque. Eles até mandaram coroas de flores. Estão cuidando de minha casa lá. Meu ex-marido já voltou e está sendo amparado também pela família do Gabriel (Brito, namorado de Bruna).

“Minha filha sonhava em voar. Queria ser aeromoça. Queria trabalhar agora para pagar um curso, que era muito caro. Para mim, vão ficar duas marcas de Bruna: a alegria e a responsabilidade. Ela virou mais uma estrelinha no céu. Josete Nascimento
”

JC – O namorado veio de São Paulo para acompanhar o velório e o enterro. Estava muito emocionado. Eles mantinham um relacionamento sério ou era apenas um namoro comum?
JOSETE – Desde que eles começaram a namorar, em novembro do ano passado, Bruna ficou ainda mais feliz. Ele vivia para ela. Era um relacionamento muito sério mas muito sadio, apesar da pouca idade dos dois. Uns meses antes de ela viajar Gabriel conseguiu um emprego fixo, como motorista de caminhão de uma empresa de Vila Maria. Eles viviam grudados. Quando ela disse que viria para cá, ele comprou um celular novo, só para falar todo dia e mandar mensagens e fotos. É um menino de ouro. Gabriel e a família estão cuidando do Valdir (pai de Bruna) desde que eles voltaram hoje (ontem).

JC – Apesar de ter apenas 18 anos ela falava sobre casamento, filhos?
JOSETE – Apesar de dizer sempre que amava Gabriel ela tinha vergonha de falar sobre filhos, esses detalhes. Queriam, sim, casar, falou algumas vezes. Mas quando comentávamos sobre filhos Bruna ficava acanhada. Mas sempre gostou muito de crianças. Adorava. Quando tinha contato com crianças, principalmente bebês, parava tudo para ficar junto.

JC – Sobre o acidente, o que a senhora soube através dos seus sobrinhos que estavam no local?
JOSETE – Bruna não foi para a área mais funda nem se arriscou, como disseram. Estava no mar com água no joelho porque não sabia nadar. Foi quando ela e a prima foram puxadas por uma onda. O mar estava muito bravo, me disseram. O primo estava de mãos dadas com ela quando uma onda puxou. Dois conseguiram sair. Mas ela e a prima ficaram. Neste momento, bombeiros entraram e socorreram as duas. O socorro foi rápido para sair da água. Mas para levar ao hospital demorou muito. Ela perdeu muito sangue.


JC – A família agora está precisando de alguma ajuda?
JOSETE – Eu estou preocupada porque falta dinheiro para algumas coisas. Ajuda para pagar a troca de minha passagem e de minha filha. E também uma psicóloga para Débora, que é muito nova e está muito abalada. A Prefeitura de Escada (cidade da família materna de Bruna) ajudou com o enterro. Mas precisamos pagar ainda o transporte e custos com a casa funerária. Só conseguimos porque meu cunhado é amigo do pessoal que ficou de resolver depois. Não temos esse dinheiro.

JC – Além disso, o que a senhora queria agora?
JOSETE – Eu só queria que minha filha tivesse viva, que tivesse a vidinha dela, a família dela, a carreira e a profissão que tanto sonhava. Que ela vivesse junto das pessoas que gostam dela e que ela amava tanto. Só isso. Mas não deu tempo, foi embora tão cedo e de uma maneira tão trágica. Meu bebê foi embora.



Tubarão

Pernambuco não acatará pedido de interdição de praias

Ministério Público fez solicitação após morte de jovem

                                                                        

  • Momento exato que turista é atacada por tuburão
  • Despedida
    Familiares e amigos compareceram ao funeral da turista paulista Bruna Silva Gobbi
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PUBLICADO EM 24/07/13 - 22h19

Recife. O Ministério Público (MP) de Pernambuco, que quer que a praia da Boa Viagem, no Recife, onde a paulista Bruna da Silva gobbi, 18, foi atacada por um tubarão, seja interditada ao banho. A jovem turista morreu. O promotor da Defesa da Cidadania da capital, Ricardo Coelho, solicitou ao Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) que indique os trechos de praia e os períodos mais perigosos para recomendar sua interdição. No entanto, o secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar, alega que “não há critérios técnicos que justifiquem tal adoção”.

Segundo o secretário, o MP não apresentou pesquisas e laudos relevantes que possam atestar a necessidade de interdição de praias pernambucanas para evitar ataques de tubarão. “Não houve parecer, laudos e avaliações mais profundas que justifiquem isso. É uma medida que priva a população do seu direito de ir e vir, num ambiente da região metropolitana do Recife onde faltam muitas vezes espaços de lazer. O acidente sempre está vinculado à desobediência daqueles critérios que recomendam o distanciamento adequado da água”.

Processo. A suspensão, desde dezembro, das atividades do barco Sinuelo, que monitora a presença de tubarões em Pernambuco, deverá ser um dos principais argumentos do processo da família de Bruna contra o governo do Estado. O barco voltou a operar ontem. “A ausência desse barco, que os pesquisadores dizem ser importante para manter os tubarões longe da costa, será mais um fator que vamos apresentar”, disse o tio de Bruna, o comerciante Davi Leonardo Alves, de Olinda. A família deve procurar um advogado até a semana que vem.

O comerciante afirma que Bruna e sua prima Daniele Ariane da Silva Souza, 26, estavam na água rasa quando foram puxadas por uma corrente que as levou a correr risco de afogamento. “Logo depois veio o tubarão, a tragédia”.


Corpo de jovem é enterrado
Recife. O corpo da jovem paulista Bruna da Silva Gobbi, 18, foi enterrado ontem no Cemitério de Escada, na Zona da Mata, terra da sua família materna. Moradores da cidade compareceram, em solidariedade. A praia de Boa Viagem ficou vazia, apesar do dia de sol.

Desde 1992 ocorreram 59 ataques de tubarão, com 24 mortes, em uma faixa de 30 km da praia do Carmo, em Olinda, à praia do Paiva, em Cabo de Santo Agostinho. Nessa extensão, há 88 placas de aviso sobre o perigo de tubarões.

Postado por SABERJURÍDICO às 17:52 Nenhum comentário:

ESTADOS UNIDOS E OS CRACKERS.

 

 

Crackers são indiciados nos EUA por roubarem dados de 160 milhões de cartões


Grant Gross, IDG News Service


26 de julho de 2013 - 08h00

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Suspeitos terim atacado redes de diversas empresas, incluindo Nasdaq, 7-Eleven, Dow Jones e Hannaford. Empresas relataram US$300 milhões em perdas com os ataques.

Quatro homens da Rússia e um da Ucrânia foram indiciados em Nova Jersey por conspiração em um esquema de pirataria mundial que tinha como alvo grandes redes corporativas. Os acusados chegaram a comprometer mais de 160 números de cartão de crédito, segundo anunciou o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ).
Os homens supostamente atacaram redes de diversas empresas, incluindo a Nasdaq, 7-Eleven, JCP, Dow Jones e Hannaford. As companhias relataram 300 milhões de dólares em perdas com os ataques, disse o Departamento de Justiça em um comunicado para a imprensa.
Foram acusados formalmente os russos Vladimir Drinkman, 32, de Syktyvkar e Moscou; Alexandr Kalinin, 26, de São Petersburgo; Roman Kotov, 32, de Moscou; Dmitriy Smilianets, 29, de Moscou e o ucraniano Mikhail Rytikov, 26, de Odessa. A acusação formal aberta ocorreu na quinta-feira (25) pelo Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Nova Jersey.
Drinkman e Kalinin supostamente são especializados em penetrar a segurança da rede e obter acesso aos sistemas das vítimas corporativas, enquanto Kotov supostamente é especialista em mineração nas redes comprometidos para roubar dados, disse o DOJ.
Os acusados ​​encobriram suas atividades usando serviços de hospedagem web anônimos fornecidos por Rytikov, enquanto Smilianets supostamente vendeu as informações roubadas pelos outros do grupo e distribuiu os rendimentos do esquema entre os participantes.
Os cinco comprometeram redes por quase cinco anos, entre meados de 2005 e 2012, de acordo com documentos judiciais.
"Este tipo de crime é avançado", disse Paul Fishman, advogado dos EUA para o Distrito Sul de Nova Jersey, em um comunicado. "Aqueles que têm a experiência e a inclinação para entrar em nossas redes de computadores ameaçam o nosso bem-estar econômico, a nossa privacidade e a segurança nacional. E esse caso mostra que há um custo prático real, porque esses tipos de fraudes aumentam os custos de fazer negócios para todos os consumidores americanos, todos os dias."

Como funcionou o esquema
Os cinco réus teriam conspirado com outros para invadir as redes de computadores de várias grandes empresas de processamento de pagamentos, varejistas e instituições financeiras para roubar dados de identificação pessoal dos indivíduos. Eles supostamente roubaram os nomes de usuário e senhas, outros meios de identificação e números de cartões de crédito e débito, disse o DOJ.
Os criminosos frequentemente conseguiam acesso inicial a uma rede corporativa por meio de um ataque de injeção SQL. Os crackers identificaram vulnerabilidades em bancos de dados SQL e usaram tais brechas para se infiltrar em uma rede de computadores.
Uma vez dentro, os acusados ​​supostamente entregavam um malware na rede, criando uma backdoor que permitia ainda acesso amplo. Em alguns casos, os acusados ​​perderam o acesso ao sistema devido a esforços de segurança das empresas, mas eles foram capazes de recuperar o acesso por meio de ataques persistentes.
Depois de adquirir os números de cartão e dados relacionados a vítimas, os acusados supostamente venderam as informações para revendedores em todo o mundo. Os compradores, em seguida, teriam vendido os "produtos" em fóruns online ou diretamente para indivíduos e organizações.
Smilianets supostamente foi acusado de ser o responsável pelas vendas, cobrando aproximadamente 10 dólares por cada número do cartão de crédito americano e dados associados roubados, 50 dólares por cada número de cartão de crédito europeu e cerca de 15 dólares por cada número de cartão canadense.
Se condenados, as penas máximas para cada um são: cinco anos de prisão por conspiração para obter acesso não autorizado a computadores, 30 anos de prisão por conspiração para cometer fraude eletrônica, cinco anos de prisão por acesso não autorizado a computadores e 30 anos de prisão por fraude eletrônica.

Acusações adicionais
Kalinin e Drinkman foram anteriormente indiciados em Nova Jersey como sendo os "Hacker 1" e "Hacker 2" em uma acusação de 2009, que ligava o americano Albert Gonzalez, de 32 anos, a cinco violações de dados corporativos - incluindo a de Heartland Payment Systems, que foi o maior ataque já registrado naquela época. Gonzalez está cumprindo 20 anos de prisão federal por esses delitos.
Também na quinta-feira, a Procuradoria dos EUA para o Distrito Sul de Nova York anunciou duas acusações adicionais contra Kalinin. Uma o acusa de participação em invasão a certos servidores de computador usados ​​pela Nasdaq. A segunda indicia Kalinin e outro suposto hacker russo, Nikolay Nasenkov, pelo esquema internacional de roubo de dados bancários ao hackear instituições financeiras norte-americanas.
Rytikov foi anteriormente indiciado no Distrito Leste da Virgínia por um esquema não-relacionado. Kotov e Smilianets não foram anteriormente acusados publicamente os EUA.
Drinkman e Smilianets foram presos a pedido do Departamento de Justiça, enquanto viajavam pela Holanda em 28 de junho 2012. Smilianets foi extraditado em 7 de setembro de 2012, e permanece sob custódia federal. Kalinin, Kotov e Rytikov continuam foragidos.
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